Temporada de 1970...
GP da Bélgica - circuito de Spa-Francorchamps...
Última corrida no antigo traçado de Spa que tinha 14km de extensão...
Após 28 voltas, das quais 24 na liderança, o mexicano Pedro Rodríguez (BRM) foi o vencedor. Chris Amon (March) e Jean-Pierre Beltoise (Matra) completaram o pódio...
Jackie Stewart (March) foi o pole position e Chris Amon registrou a volta mais rápida da prova com o tempo de 03:27.400...
3 comentários:
Esse traçado original de Spa era desafiador e muito traiçoeiro. Nessa época pilotos, mecânicos e também o pessoal de pista eram verdadeiros heróis. Correr numa pista de extensão grandiosa e quase sem recurso de comunicação e socorro era para poucos.
Considero que foi aqui, em SPA, que ocorreu o GP mais trágico da história da F1.
Em 1960, nos treinos, Stirling Moss teve um acidente em Burnenville, onde fracturou as pernas, um braço e mais alguns ossos...
Minutos depois deste acidente, a direcção do Lotus de Mike Taylor parte e o inglês espeta-se em La Carriére. Fica mais de uma hora dentro do carro em estado grave, já que ninguém sabia dele. Sobreviveu mas nunca mais voltou a correr.
Na corrida Chris Bristow encontra a morte, em Burnenville, tendo sido decapitado num arame farpado, depois de sair de pista em direcção a um descampado.
Poucas voltas depois, Alan Stacey despista-se (diz-se que colidiu com um passaro), e tem morte imediata. O corpo dele foi encontrado longe do Lotus, todo desarticulado, parecendo um boneco de trapos.
De referir que em 1960, os rails de protecção não existiam, contribuindo muito para estas 4 tragédias. SPA-Francorchamps era rodeado de campos agricolas, arames farpados, arvores, desniveis de terreno, casas...
enfim, brutalmente perigoso!!!
Paulo Alexandre Marques
o posicionamento dos carros ainda era no sistema 3, 2, 3 e embora fosse mais perigoso, achava muito interessante
marconni
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