domingo, 24 de outubro de 2010

XIV Encontro de Veículos Antigos De São João Del Rei

Amigos, ao visitar a histórica São João del Rei, acabei por conhecer as maravilhas da cidade secular. Igrejas, vielas, praças, estação ferroviária além de um povo amigo e hospitaleiro. E como a cidade respira cultura e história.

No largo do Rosário, em frente ao casarão dos Neves (solar da família Neves), foi o palco para a realização o XIV Encontro de Carros Antigos. Mais um sucesso. Antigomobilistas de todo o país exibiram suas máquinas maravilhosas e o público, extasiado, compareceu e apreciou.

Ford modelo A, 1929, Fiat 1927, Galáxies, mavericks, corcéis, chevettes, opalas... tinha de tudo... Impala, Bel Air, Ford Mercury, Chevrolet Fleetmaster e muito mais. Todas essas raridades juntas ao alcance dos olhos. Foi mais um dia de apreciação e também para rever os amigos feitos no encontro de Autos Antigos de Congonhas. Demais.

Sinceramente, um dia agradável ao lado de pessoas queridas... e o que não faltou foi assunto sobre as preciosidades ali estacionadas... cada caso.

Confiram abaixo algumas fotos do evento.

Valeu mesmo...













sexta-feira, 22 de outubro de 2010

19 anos do tri de Senna

Numa dessas coincidências que o destino no reserva, eis que no fim de semana do GP da Coreia, a Fórmula 1 e os fãs do automobilismo hão de se lembrar com carinho de Ayrton Senna.

É porque na quarta-feira, há exatos 19 anos, o piloto brasileiro comemorava o tricampeonato mundial, entrando para o Olimpo ao qual já pertenciam lendas como Jack Brabham, Niki Lauda, Jackie Stewart, Alain Prost e Nelson Piquet.

Quem acompanhou detidamente a temporada de 1991, vai se lembrar que Ayrton Senna não tinha o melhor carro na pista – como em outros anos. O chassi MP4/7 com motor Honda V-12 deixava a desejar. Mas com toda sua categoria, Senna emplacou quatro vitórias consecutivas no início do campeonato, incluindo a conquista inédita e histórica no GP do Brasil em Interlagos.

A Williams, objeto de desejo e cobiça de Senna, ainda não tinha o “carro de outro planeta” que daria a Mansell o título mundial no ano seguinte, mas a partir do México o caldo engrossou para Ayrton. Até porque no Canadá, Mansell só não ganhou porque quis fazer gracinha e entrou na última volta acenando para a torcida. Seu carro falhou, Nelson Piquet venceu e o Brasil chegou à histórica marca de sete vitórias consecutivas de seus pilotos na Fórmula 1.

Mas o jogo voltou a virar a favor de Senna graças a duas vitórias consecutivas: uma, incontestável, na Hungria. Outra, com muita sorte, na Bélgica. E nas provas seguintes, com exceção ao GP da Espanha, andou sempre próximo das Williams de Mansell e Patrese, somando pontos preciosos.

E foi aí que veio o GP do Japão, em Suzuka, onde mais um título seria decidido. E a espera foi menos longa que o previsto. Bastou Nigel Mansell perder a concentração, errar e sair do traçado na curva 1 do circuito japonês, que o título estava no bolso de Ayrton. Depois, veio todo aquele teatro da última volta, a vitória de Berger, mas a comemoração foi genuína e merecida.

Ayrton ainda chegou à sétima vitória do ano no GP da Austrália, mas aquela corrida ficou marcada por ser a mais curta da história, onde os pontos foram computados pela metade: foram apenas 14 voltas e 25 minutos sob um temporal pior que o de dois anos antes, no mesmo circuito urbano de Adelaide.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Passados 24 anos, a história se repete...


GP de Portugal em Estoril, 1986: vejam os candidatos ao título daquele ano, Ayrton Senna, Alain Prost, Nigel Mansell e Nelson Piquet posam para uma das fotos mais clássicas da história da Fórmula 1. O francês acabaria sendo o campeão daquela temporada. Somados, no futuro, teriam 11 títulos mundiais.


GP da Coréia do Sul em Yeongam, 2010: ai a foto oficial com os cinco candidatos ao título de 2010. Lewis Hamilton, Fernando Alonso, Mark Webber, Jenson Button e Sebastian Vettel. Somados, hoje, apenas quatro títulos mundiais (dois de Alonso, um de Hamilton e um de Button). Quem será que levanta a taça neste ano?

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

James Hunt - o playboy da F1

Jerry Lewis, que protagonizou no auge de sua carreira de comediante um divertido filme – O Terror da Mulheres onde a personagem Herbert H. Heebert, recém-formado na pequena Milltown é corneado pela namorada com um jogador de futebol americano que era o dobro do seu tamanho, vai para a cidade grande em busca de trabalho e acaba num pensionato dirigido pela Sra. Wellenmellen com mais de 100 garotas na casa. Imaginem o nível de tensão que passava pela cabeça dele!

O “The Ladies Man” da vez, ou melhor, de outras épocas, é James Hunt, o campeão mundial de Fórmula 1 em 1976.  É que foi lançada mais uma biografia sobre a polêmica, curta e agitada vida do piloto britânico, falecido em 1993 aos 45 anos de idade, vítima de enfarto fulminante.

“The Shunt”, título da publicação de Tom Rubython, vai fundo nos excessos da vida de James, que incluíram, segundo o livro, uma inacreditável orgia às vésperas do título mundial conquistado no GP do Japão. Eram ele, o amigo Barry Sheene, ídolo do Motociclismo, e nada menos que 33 aeromoças da British Airways, convidadas para uma maratona de sexo e drogas que faria as bacanais patrocinadas por Calígula corarem de inveja.

A vida desregrada de Hunt, entre outras bizarrices como vomitar antes das competições em que tomava parte, mostrava que os vícios do piloto iam além do sexo: bebida, cigarros e drogas ilícitas eram companheiras fiéis de James, afora as mulheres – e consta que o piloto teria ido para a cama com mais de cinco mil delas. Há quem acredite e outros que colocam isso como uma pura “cascata”.

Enfim, Hunt cometia seus excessos e na chegada do voo de Tóquio para Londres, onde seria recebido por uma multidão de fãs em Heathrow, desceu da aeronave completamente embriagado. O álcool talvez tenha sido o grande vilão de seu casamento com Suzy Miller, que após a lua-de-mel se envolveu em um rumoroso caso com Richard Burton, o “ex da vez” de Elizabeth Taylor. Para se divorciar, Hunt teria aceitado US$ 1 milhão como compensação.

Após sair da F-1 em meados do campeonato de 1979, quando defendia a Wolf, abriu boate em Marbella, na Espanha. Para nenhuma surpresa, ele não mostrou tino comercial e faliu. Voltou a acompanhar a Fórmula 1 nos anos 80, tornando-se o comentarista das transmissões da BBC ao lado do folclórico Murray Walker.

A vida daquele que é considerado o maior playboy da história do automobilismo, vira e mexe ainda dá o que falar. Mas, cinco mil mulheres na cama? Convenhamos… é uma contagem um tanto quanto exagerada, não é não?

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Estranha coincidência

Mika Hakkinen veio a público nesta segunda-feira para dizer que o campeonato de F1 desse ano é o mais emocionante dos últimos tempos. De fato. A diferença que separa os postulantes ao título é ínfima, considerando apenas os três primeiros, uma vez que os pilotos da McLaren, embora tenham notória competência, têm sucumbido nas últimas corridas graças à supremacia da Red Bull e a constância de Fernando Alonso.

Ao ver três pilotos diretamente na luta pelo título faltando três provas para o encerramento do Mundial desse ano, me recordo de 1986. Faltando três corridas para a definição do título (Portugal, México e Austrália), Nigel Mansell liderava o campeonato com 61 pontos, seguido por Nelson Piquet com 56, e Alain Prost, com 53.

Embora tenha vencido três corridas na temporada, o ‘Professor’ correu por fora na luta pelo bicampeonato, sem contar com qualquer auxílio de seu companheiro de McLaren, Keke Rosberg, este, em fim de carreira. O FW11 de Mansell e Piquet, movido pelos motores Honda, era superior ao MP4-6C pilotado por Prost, que conseguia diminuir a diferença para a Williams no braço. É um cenário bastante parecido com o atual, no qual a Red Bull desponta como a força a ser batida, com Alonso assumindo o papel de azarão, ainda que esteja na vice-liderança do Mundial.

Mansell venceu no Estoril, tendo Prost em segundo e Piquet em terceiro. O resultado permitiu ao ‘Leão’ abrir dez pontos para o brasileiro e 11 para o piloto da McLaren. Com uma combinação de resultados, o britânico poderia até sair do Hermanos Rodriguez como campeão do mundo. Mas o costumeiro azar do ‘Cinco Vermelho’ — que ficou parado no grid de largada —, aliado à constância de Prost, segundo, atrás de Gerhard Berger, que venceu pela primeira vez na carreira, levou a decisão para a Adelaide.

O britânico da Williams ainda era o líder, só que dessa vez, com vantagem bem menor para Prost. Mansell ostentava 70 pontos, seis a mais que o gaulês e sete à frente de Piquet. O cenário estava desenhado para aquela que seria uma das mais incríveis decisões de título da F1.

Mansell largou o GP da Austrália na pole, seguido por Piquet. Tinha tudo para ser a coroação do ‘Leão’, já que a Williams já havia faturado com muita antecedência o título dos Construtores. O que se viu desde o início da prova foi um azar retumbante do inglês, que perdeu três posições na primeira volta e viu o rival Piquet disparar e tomar a ponta de Ayrton Senna, que largou bem.

A partir da volta 23, começou o calvário da Williams, quando Piquet rodou e perdeu a liderança para Rosberg. O que se viu em Adelaide foi uma sucessão de tragédias da equipe inglesa, tanto de Nigel, que abandonou a prova com um pneu furado, quanto da equipe, que trouxe Piquet aos boxes por medo que pudesse acontecer o mesmo com ele, e entregou o título de bandeja para Prost, que só teve o trabalho de levar sua McLaren à vitória.

Como disse Bernie Ecclestone em entrevista veiculada pelo site da F1, sorte é estar no lugar certo e na hora certa. Como estava Prost em 1986. E como parece estar com Alonso neste ano. É incrível a sorte do espanhol nas corridas desta temporada, desde a primeira no Bahrein, quando a vitória — que era para ser de Vettel, com problemas — caiu em seu colo. Mesmo com um carro teoricamente inferior aos RB6 de Webber e Vettel, o asturiano surge como aposta para o título desse ano. Como foi com o ‘Professor’ há 24 anos, quando ninguém mais acreditava nele.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Túnel do Tempo... Gerhard Berger


Amigos, o Túnel do Tempo de hoje é uma lembrança do GP da Austrália de 1992, no circuito de rua de Adelaide. Na foto Gerhard Berger com a McLaren-Honda MP4/7A, e um pouco atrás o alemão Michael Schumacher, com a Benetton-Ford B192. O austríaco venceu a última corrida daquela temporada, com vantagem de apenas 0s741 para o alemão. Martin Brundle também com uma Benetton-Ford B192 fechou o pódio em 3º.

Recordar é viver...

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Senna na telona...

Vejam só pessoal, a Paramount Pictures lançou o cartaz de divulgação do primeiro filme sobre a vida do tricampeão Ayrton Senna feito para o cinema. A produção estreia nas telas brasileiras no dia 12 de novembro, na sexta-feira seguinte ao GP do Brasil de Fórmula 1, em Interlagos, penúltima corrida da temporada 2010. 

O documentário “Senna” será exibido no Rio de Janeiro, em São Paulo e possivelmente em outras quatro capitais brasileiras, que ainda estão em negociação. Além do tradicional capacete amarelo e do olhar do tricampeão, uma frase de Niki Lauda está em destaque.

- Ele foi o melhor piloto que já existiu - são os dizeres no cartaz do filme sobre o brasileiro.

Concordo...

Suzuka - parte 1

Amigos, iniciados os treinos para o GP do Japão em Suzuka, por enquanto, Suzuka é da Red Bull. E de Sebastian Vettel. Assim como havia feito na primeira sessão, o alemão dominou o segundo treino livre para o GP do Japão, nesta sexta-feira (8). Da mesma forma que nos 90 minutos da manhã, Mark Webber foi o segundo, comprovando a força da equipe dos energéticos.

Em terceiro, em mais uma repetição do que aconteceu mais cedo, ficou Robert Kubica. O polonês, que se destacou por usar o duto frontal na curva 130R, uma das mais desafiadoras e rápidas do circuito.

Fernando Alonso foi o responsável por quebrar a semelhança do segundo com o primeiro treino. O espanhol ficou com o quarto tempo, pouco menos de 0s2 mais rápido do que Felipe Massa, quinto, que havia ficado à sua frente na sessão matutina.

Rubens Barrichello, que terminou mais cedo suas atividades na pista nipônica, foi o 14º colocado. Lucas Di Grassi, em sua primeira experiência no circuito com um F1 — fora substituído por Jérôme D'Ambrosio no primeiro treino livre —, terminou em 21º, à frente do companheiro Timo Glock, 22º. Bruno Senna bateu por 0s5 seu companheiro, Sakon Yamamoto, acabando a tarde em 23º.

Vejamos amanhã quem ganha essa primeira batalha... abraços!

Encontro de Veículos Antigos de São João del Rei

 
Galera, mais um sensacional encontro de carros antigos, agora em São João del Rei. Vejam o cartaz acima.

Depois do que vi em Congonhas, não perco esse encontro. Com certeza valerá a pena... 

Vejo vocês lá... abraços!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Peter Warr, a lenda

Quis o destino que, no dia do 40º aniversário da primeira vitória de Emerson Fittipaldi na Fórmula 1, o braço-direito de Colin Chapman daquela e de outras épocas, perdesse a vida. O britânico Peter Warr, aos 72 anos de idade, sofreu um infarto fulminante nesta segunda-feira, em sua residência na França.
 
Warr, que foi piloto de automóveis depois de servir o exército, tornou-se o fiel escudeiro de Colin Chapman na Lotus. Ele era o diretor da equipe quando Emerson venceu seu primeiro GP em Watkins Glen e foi graças aos esforços de Peter que o brasileiro foi campeão mundial de Fórmula 1 em 1972. Simples: basta lembrar do episódio em que o caminhão do time capotou a caminho de Monza, espalhando peças numa auto-estrada italiana e destruindo o chassi titular que Fittipaldi usaria naquela corrida. Prevenido, Warr já tinha reservado um outro caminhão com equipamentos extras na França e este veículo chegou a tempo para que Emerson não perdesse os treinos e a chance de ser campeão, como de fato foi.

Em meio à mais uma crise técnica da Lotus, Peter Warr assumiu um desafio: em 1976, deixou a equipe para coordenar a Walter Wolf Racing Team, montada pelo multimilionário austro-canadense Walter Wolf. O carro, desenhado por Harvey Postlethwaite, venceu na estreia em Buenos Aires com Jody Scheckter e o sul-africano foi vice-campeão mundial. A equipe terminou em 4º lugar no Mundial de Construtores, deixando para trás equipes tradicionais como Brabham e Tyrrell.

A Wolf ficou pouco tempo na Fórmula 1: até o fim de 1979, quando seu espólio, incluindo a oficina e parte do pessoal, foram absorvidos pela Fittipaldi, onde Peter Warr trabalhou durante todo o ano de 1980, tentando estruturar uma equipe de alma brasileira em território britânico. O dirigente logo saiu da Fittipaldi, pois no ano seguinte regressava à Lotus a convite de Colin Chapman.

Com a morte do lendário construtor, sempre envolta em mistério, no fim de 82, Peter Warr assumiu a chefia geral das operações da John Player Special Team Lotus. Foi Peter quem trouxe para o time um jovem talentoso chamado Ayrton Senna, que deu ao time suas últimas conquistas na Fórmula 1. Porém, numa de suas raras previsões que não deu certo, o dirigente disse que Nigel Mansell, o piloto que acabara de demitir, “jamais ganharia uma corrida de automóveis”. Mansell não só ganhou 31 GPs, como foi campeão mundial em 1992 e campeão da CART em 1993.

Após um ano tecnicamente difícil em 1988, Peter Warr não resistiu às pressões e deixou a Lotus e o automobilismo no início de 1989. Rupert Mainwaring e Peter Collins assumiram o posto de Peter, que assim foi curtir uma merecida aposentadoria.

A morte daquele que é considerado por alguns “a última lenda” da história do Team Lotus, comoveu Bernie Ecclestone. “Ele foi muito importante a ajudar a Fórmula 1 a se tornar o que é hoje”, afirmou o todo-poderoso da Formula One Management (FOM).

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

40 anos do início de tudo


Hoje, dia 4, faz exatamente 40 anos que Emerson Fittipaldi venceu pela primeira vez na F-1. Foi em Watkins Glen, GP dos EUA, com a Lotus nº24. 

Vitória que acabou dando o título póstumo ao seu então companheiro Jochen Rindt. A corrida teve 108 voltas no histórico traçado de 3,7 km. Emerson liderou apenas 9 voltas. As que importavam… 

Vamos celebrar Emerson. Como sempre digo, o mais importante piloto que o Brasil já teve.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Team Lotus - a quem pertence?


Essa briga vai longe. A Proton, dona do Grupo Lotus, fez um comunicado dizendo que nenhuma empresa de Tony Fernandes poderá usar o nome “Lotus” em 2011. Já ele contra-atacou dizendo que comprou de David Hunt o nome lendário da Team Lotus.

Semana passada a novela estava apenas no “aquecimento”, mas hoje a trama começou a desenvolver com maior intensidade. Segundo a montadora, Fernandes denegriu a imagem da Lotus, por isso, a concessão que a empresa lhe deu para 2010 não será revalidada.

Só que, logo após o comunicado, Riad Asmat, um dos sócios de Tony Fernandes, veio a público desmentindo a Proton e dizendo que comprou sim os direitos da Team Lotus e que irá usa-lo em 2011:
"Este ano, nos estabelecemos como uma nova equipe na F1, com uma licença do Group Lotus, e embora todos sonhássemos em trazer a Team Lotus para o lugar onde ela pertence, nós não pudemos fazê-lo em 2010, porque esses direitos eram detidos pela Team Lotus Ventures. Como o Tune Group comprou esses direitos agora, isso significa que poderemos usar o nome Team Lotus a partir de 2011.

No entanto, levando em conta que isso é contestado pelo Lotus Group, achamos que agora é o momento para acabar com esse assunto, de forma a não haver outros argumentos. Portanto, nós iniciamos os processos legais na Alta Corte Britânica para obtermos uma declaração de que o Team Lotus Ventures tem os direitos de uso do nome Team Lotus e tudo que é associado a esta marca em relação à F1.

David foi abordado várias vezes sobre a venda dos direitos do Team Lotus Ventures, incluindo uma oferta inicial da Proton/Lotus Group. Isso deve ter sido tentador para David, como legítimo proprietário da marca Lotus Team e seus respectivos direitos. Curiosamente, o Lotus Group também tentou revogar recentemente a marca no Registro de Marcas e Patentes, mas a manobra não foi bem sucedida.

Agora, temos de olhar para o futuro. Os detalhes do que vem acontecendo nos bastidores estão vindo agora à tona, e isso é bom, porque significa que os sócios da Proton e o governo [malaio] sabem a verdade sobre o que vem acontecendo. No entanto, o importante é olhar para o que estamos fazendo para garantir o sucesso futuro. Já investimos pesado no desenvolvimento de jovens pilotos [ASEAN], algo que não pode ser dito pelos nossos colegas do Lotus Group."

Ou seja, Fernandes e Cia. Ltda vai entrar na justiça para que a possa utilizar o nome Team Lotus, que recentemente adquiriu das mãos de David Hunt. Já a Proton, montadora que detêm os direitos pelo nome “Lotus”, não quer ver este nome nas mãos de Tony.
 
Muitos de nós odiou quando um certo time da Malásia quis usar o nome Lotus para correr nesta temporada, mas com o passar do tempo, vimos que a Malaysia Racing tem sim uma veia automobilística muito forte e quer fazer que o nome Lotus volte ao lugar que ocupava há anos.

Não sei quem está certo, mas desejo que Fernandes consiga utilizar de uma vez por todas o nome “Team Lotus” novamente. E discordando da Próton, a atual Lotus Racing não denegriu de maneira nenhuma o nome da empresa do lendário Colin Chapman.

Túnel do Tempo - Lella Lombardi


Lella Lombardi, March-Ford 751, no GP da Espanha de 1975, em Montjuich. 

A corrida foi interrompida com apenas 29 voltas, após um acidente com Rolf Stommelen, que vitimou torcedores. O vencedor foi Jochen Mass, da McLaren-Ford, e Lella Lombardi foi a sexta, marcando 0,5 ponto, já que a prova foi encerrada antes de 2/3 percorridos.

Foi a única mulher a marcar pontos na F1.
Recordar é viver...