terça-feira, 27 de julho de 2010

Nostalgia urbana (III) - Ford F100 - 1969


Raridade: achei essa linda pickup Ford F100, ano/modelo 1969 estacionada em frente ao CET (antiga escola industrial de Congonhas) e não resisti. Registrei de imediato esse que foi o primeiro veículo da Ford fabricado no Brasil em 1960. Não posso precisar a originalidade da cor mas é certo que esse modelo contemplava a pintura "saia e blusa". Agora, as rodas e pneus também não são originais. Mas ficou linda assim.

Um pouco da história:

A primeira marca automobilística a instalar-se oficialmente no Brasil foi a Ford, em 1919, com o propósito de montar o Ford Modelo T, recebido em CKD (completamente desmontado). A Ford só viria a fabricar automóveis de passeio nacionais em 1967. Antes disso (desde os meados dos anos 1950) produzia a linha de veículos pesados Ford, cujo utilitário leve era o F-100, dotado do mesmo motor V8 que viria a equipar o Galaxie. Muito eficiente, a caminhonete Ford teve uma versão luxo que servia para o trabalho e também para o lazer.

Em 1968, a F-100 foi agraciada com a suspensão dianteira independente "Twin-I-Beam", que trabalhava de maneira bem mais eficiente que o eixo rígido. Em 1972, a carroceira foi bastante modernizada, e a caminhonete passava a contar com certa leveza de linhas. Linhas suaves, suspensão competente e motor V8 faziam da F-100 o carro do "dono da fazenda", além de também ser o de trabalho. Em meados dos anos 1970, no auge da crise do petróleo, passou a ser equipada com o motor 2.300cm3 (de quatro cilindros). Era muito peso para um motor com vocação de passeio. No início dos anos 1980, com motorização a diesel, foi verdadeira "coqueluche".

FICHA TÉCNICA:

Origem e Fabricação: Ford - EUA, Ford - Brasil
Chassi e Carroceria: separados
Disposição: motor dianteiro e tração traseira
Motor: 8 cilindros em "V" OHV, 4.785cm3 e 190hp (SAE) a 4.400rpm
Câmbio: manual de 3 marchas

Recordar é viver...

Nostalgia urbana (II) - Ford Corcel - 1973


Já dizia Rauzito em sua bela canção "Ouro de Tolo": ...Eu devia estar feliz porque consegui comprar Um Corcel 73......

Pois é: esse ai flagrei próximo a praça da Matriz de Nossa Senhora da Conceição. Um Ford Corcel - ano/modelo 1973. Está bem conservado! Só o bagageiro não é original.

Um pouco da história:

Quando em 1967, a Ford adquiriu a Willys, o projeto do automóvel que viria a ser batizado de Ford Corcel já estava adiantado. Era o Renault 12 francês, porém reestilizado e adaptado para o Brasil. Desde o lançamento - primeiro veio a versão sedã de quatro portas -, já estava prevista uma versão cupê e uma esportiva (GT). O Corcel foi um sucesso que, quanto mais tempo passava, mais consolidado ficava. Em 1977, foi lançado o Corcel II, uma reestilização completa do pioniero. Em 1982, sobre sua plataforma, foi fabricado o Del Rey, que sobreviveu até o início dos anos 1990. O Corcel nasceu para ser popular e saiu do mercado, 25 anos depois, como carro de prestígio da Ford e do mercado como um todo.

O Corcel ai da foto foi o grande produto da Ford no início da década de 70 e forçou a VW, Chevrolet e a Crhysler a lançarem novos produtos no mercado nacional. O ano de 1973 foi um marco importante para a indústria nacional de veículos.

Ficha Técnica:

Origem  e Fabricação: Renault - França, Ford - Brasil
Chassi e Carroceria: monobloco
Disposição: motor e tração dianteiros
Peso: 944kg em ordem de marcha
Entre eixos: 2.438mm
Motor: 4 cilindros OHV, 1.372cm3 e 85hp (SAE) a 5.400rpm
Câmbio: manual de 4 marchas

Recordar é viver...

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Nostalgia urbana (I) - Rural Willys/Ford - 1970


Andando por ai, olha o que eu achei... uma Rural Willys/Ford, ano 1970, em bom estado de conservação... e a tradicional pintura “saia e blusa”. Este utilitário foi um dos veículos pioneiros da nossa indústria automotiva e ajudou a desenvolver nosso país.


Um pouco da história:

A Rural Willys/Ford era um Jeep que transportava passageiros e bagagem com mais conforto que o Jeep, sem abrir mão da capacidade de enfrentar qualquer estrada no Brasil dos anos 1950. É  o primeiro utilitário esporte da história, esporte aqui no sentido de lazer. Pode-se dizer sem medo de errar que é a avó do Jeep Cherokee, que tanto sucesso faz no mundo todo. 

Foi durante muito tempo um veículo extremamente desejado, e a fábrica submeteu a várias evoluções ao longo dos anos. Chegou ao extremo de adequá-la para uso mais civilizado, com tração traseira apenas e suspensão dianteira independente com molas hilicoidais, para aumentar o conforto de marcha.

FICHA TÉCNICA:

Origem e Fabricação: Willys - EUA, Willys - Brasil
Chassi e Carroceria: separados
Disposição: motor dianteiro e tração traseira (ou 4x4)
Peso: 1.488kg em ordem de marcha (1.586kg versão 4x4)
Entre eixos: 2.654mm
Motor: 6 cilindros em linha, com bloco e cabeçote em ferro fundido, refrigerado a água. Comando e válvulas de escapamento no bloco e de admissão no cabeçote - 90cv (SAE) a 4.000rpm, cilindrada total de 2.638cm3
Câmbio: manual com 4 marchas sincronizadas á frente e uma à ré (versão 4x4: 1ª não sincronizada; 3 marchas + reduzida e uma à ré).
Freios: dianteiro/traseiro a tambor

Recordar é viver...

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Túnel do Tempo...

O Túnel do Tempo relembra um grande momento brasileiro na F1: a equipe Fittipaldi, que muito nos orgulhou enquanto esteve disputando corridas entre os anos de 1.975 a 1.982.

Na foto o piloto Keke Rosberg com o modelo Fittipaldi-Ford F7 durante a disputa do GP da Bélgica de 1980, em Zolder.

O
finlandês chegou na sétima posição. Didier Pironi (Ligier) foi o vencedor. Alan Jones e Carlos Reutemann (Williams) completaram o pódio.