Temporada de 1969...
GP de Mônaco - circuito de Monte Carlo...
John Surtees - Owen Racing Organisation - BRM P138 - motor BRM P142 V12 3.0 - pneus Dunlop...
Surtees largou na 6ª posição do grid mas abandonou a prova no giro #9 com problemas no câmbio de seu BRM...
A vitória foi de Graham Hill (Lotus). Piers Courage (Brabham) e Jo Siffert (Lotus) completaram o pódio...
Jackie Stewart (Matra) foi o pole position e ainda registrou a volta mais rápida da corrida com o tempo de 01:25.100...
--> 36º e último pódio e 14ª e última vitória de Graham Hill; 1ª pole position de Jackie Stewart e 1º pódio de Piers Courage; 35ª vitória da equipe Lotus e 18ª vitória do motor Ford Cosworth na F-1...
6 comentários:
No GP anterior, o da Espanha em Montjuic, Graham Hill e Jochen Rindt tiveram acidentes bem semelhantes.
E quase exatamente no mesmo ponto do circuito, com Rindt, inclusive, chocando-se com o carro de Hill que estava parado ao lado da pista, após seu acidente.
A causa dos dois acidentes foi a mesma: problemas com a asa traseira, que ao colapsar deixou os carros desgovernados.
A discussão sobre a insegurança das asas elevadas se estendeu até o início das atividades do GP seguinte, em Monte Carlo.
Tanto é que nos primeiros treinos os carros ainda estavam com a mesma configuração, com as asas elevadas, como mostra a foto do post.
Mais tarde decidiu-se banir as tais asas e os carros tiveram que ser reconfigurados para o restante do fim de semana do GP: sem as asas elevadas e com redimensionamento dos aerofólios no nariz do carro (tiveram sua largura diminuída).
Mas que essa configuração de asas elevadas ficava esquisito, isso ficava...
um abraço,
Renato Breder
Breder,
ótimo esclarecimento...
e tbm acho que essas asas elevadas eram esquisitas demais...
abs...
Olá amigos,
Vou aproveitar o comentário do amigo Breder aí em cima. Na foto deste post é um pouco difícil de visualizar, mas as asas eram fixadas na suspensão. As dianteiras nos braços triangulares da suspensão e as traseiras nas mangas de eixo ou próximas destas. A precariedade na fixação e a consequente ruptura destas foram as causas das proibição. Ora, se a pressão nas asas (arrasto aerodinâmico) provocava esforço mecânico radial na suspensão, a ruptura por fadiga era questão de tempo.
luizborgmann
Luiz,
com sua observação o perigo de um acidente era iminente...
abs...
Caramba, se fixadas na suspensão, as asas era móveis? Há uma razão para a escolha desses pontos de fixação?
ainda era o inicio do uso das asas mas eram feias demais
marconni
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