quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Duplo...

Temporada de 1969...

GP de Mônaco - circuito de Monte Carlo...

John Surtees - Owen Racing Organisation - BRM P138 - motor BRM P142 V12 3.0 - pneus Dunlop...

Surtees largou na 6ª posição do grid mas abandonou a prova no giro #9 com problemas no câmbio de seu BRM...

A vitória foi de Graham Hill (Lotus). Piers Courage (Brabham) e Jo Siffert (Lotus) completaram o pódio...

Jackie Stewart (Matra) foi o pole position e ainda registrou a volta mais rápida da corrida com o tempo de 01:25.100...

--> 36º e último pódio e  14ª e última vitória de Graham Hill; 1ª pole position de Jackie Stewart e 1º pódio de Piers Courage; 35ª vitória da equipe Lotus e 18ª vitória do motor Ford Cosworth na F-1...

6 comentários:

Anônimo disse...

No GP anterior, o da Espanha em Montjuic, Graham Hill e Jochen Rindt tiveram acidentes bem semelhantes.
E quase exatamente no mesmo ponto do circuito, com Rindt, inclusive, chocando-se com o carro de Hill que estava parado ao lado da pista, após seu acidente.
A causa dos dois acidentes foi a mesma: problemas com a asa traseira, que ao colapsar deixou os carros desgovernados.

A discussão sobre a insegurança das asas elevadas se estendeu até o início das atividades do GP seguinte, em Monte Carlo.
Tanto é que nos primeiros treinos os carros ainda estavam com a mesma configuração, com as asas elevadas, como mostra a foto do post.

Mais tarde decidiu-se banir as tais asas e os carros tiveram que ser reconfigurados para o restante do fim de semana do GP: sem as asas elevadas e com redimensionamento dos aerofólios no nariz do carro (tiveram sua largura diminuída).



Mas que essa configuração de asas elevadas ficava esquisito, isso ficava...


um abraço,
Renato Breder

André Candreva disse...

Breder,

ótimo esclarecimento...

e tbm acho que essas asas elevadas eram esquisitas demais...

abs...

Anônimo disse...

Olá amigos,
Vou aproveitar o comentário do amigo Breder aí em cima. Na foto deste post é um pouco difícil de visualizar, mas as asas eram fixadas na suspensão. As dianteiras nos braços triangulares da suspensão e as traseiras nas mangas de eixo ou próximas destas. A precariedade na fixação e a consequente ruptura destas foram as causas das proibição. Ora, se a pressão nas asas (arrasto aerodinâmico) provocava esforço mecânico radial na suspensão, a ruptura por fadiga era questão de tempo.
luizborgmann

André Candreva disse...

Luiz,

com sua observação o perigo de um acidente era iminente...


abs...

walter disse...

Caramba, se fixadas na suspensão, as asas era móveis? Há uma razão para a escolha desses pontos de fixação?

Anônimo disse...

ainda era o inicio do uso das asas mas eram feias demais

marconni