quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Improviso...

Temporada de 1972...

GP da França - circuito de Charade (Clermont-Ferrand)...

Box da equipe Tyrrell no circuito francês...

Ken Tyrrell inscreveu para esta prova os pilotos Jackie Stewart (#4) que utilizou o modelo Tyrrell 003; François Cevert (#7) utilizou o modelo Tyrrell 002 e Patrick Depailler (#8) com o modelo Tyrrell 004...

Os motores utilizados pela equipe eram o Ford Cosworth DFV V8 3.0 e os pneus Goodyear...

A prova francesa teve 38 voltas com extensão (por volta) de 8.055m...

Jackie Stewart (Tyrrell) foi o vencedor - largou da 3ª posição do grid, assumiu a dianteira no giro #20 e liderou as 19 voltas finas...

Emerson Fittipaldi (Lotus) e Chris Amon (Matra) completaram o pódio...

Chris Amon foi o pole position e ainda anoutou a volta mais rápida da prova com o tempo de 02:53.900...

--> 20ª vitória de Jackie Stewart; 5ª e última pole position, 11º e último pódio e 3ª e última melhor volta de Chris Amon; 1º GP de Patrick Depailler; 
9ª vitória da equipe Tyrrell e 46ª vitória do motor Ford Cosworth na F-1...

17 comentários:

Vicente Cosenzo disse...

o box com palha e terra mais parece um presépio

Fabio Migoto disse...

tempo de romantismo

Giovanni Buffoni disse...

Mi ricordo di una macchina, non ricordo più quale, con al volante un meccanico che guidava in prima sullo sterrato per raggiungere i box. Mi dissi: "che elasticità il DFV!"

Estefano Mazzotti disse...

Outros tempos em que a simplicidade era reinante

Emanuele Venturini disse...

bellissima foto, quasi una poesia.. sembra di sentire gli odori della benzina e dei gas di scarico...gli anni 70.., a mio avviso il decennio più bello della F:1

Sabrina Cunha disse...

Você fazia com menos e se divertia mais!!!!

Moreno Montecchi Leonardi disse...

Voglio tornare indietro!!!!!!

Moreno Montecchi Leonardi disse...

Ma io che dormivo nell sottoscala dei box della Ferrari a Monza !

Norberto Boddy disse...

esse 003 com o nº 7T estava sendo usado pelo Cevert nos treinos e depois que o usou na corrida foi o Stewart.

Anônimo disse...

Bem, na realidade o carro da foto com a identificação de ser um carro reserva - com o 'T' junto ao número - é o 002 e não o 003.

Os números dos carros da Tyrrell, pelo menos no início, indicavam mais a ordem de produçaõ dos chassis que propriamente uma identificação de um modelo...

No entanto, a cada novo chassi produzido as inovações testadas e aprovadas no chassi anterior eram incorporadas, tornando dessa forma o novo chassi quase num modelo diferente.

Para esse Grande Prêmio da França de 1972, foram 4 os chassis da Tyrrel presentes.

1) O terceiro chassi, 003, foi inscrito para Jackie Stewart (#4).
2) O quarto chassi, 004, foi inscrito como um terceiro carro da equipe para Patrick Depailler (#8).
3) o mais recente chassi (à época), o 005, foi inscrito como o carro titular para François Cevert (#7).
4) E o segundo chassi produzido, o 002, foi levado como spare car e designado a Cevert (piloto titular da equipe e francês na França!) com a identificação '7T' - antes do 005 aparecer, era o carro 'titular' de Cevert.

Cevert usou o '7' (005) apenas no treino de sexta-feira, ao passo que o '7T' (002) foi usado nos treinos cronometrados de sexta-feira e sábado e na corrida.

Na sexta-feira de manhã, Cevert, com o novíssimo 005, estava dominando os treinos. Mas, ele escapou da pitsa e acertou em cheio o guard-rail. Foi o fim do novo carro (pelo menos naquele final de semana!). Cevert chegou a marcar 2'55.4, o melhor da sexta-feira (a maioria dos pilotos marcou tempos acima dos 3 minutos!).

Com a frente danificada e o monocoque entortado, o 005 foi guardado e Cevert foi obrigado a recorrer ao velho e fiel 002 ('7T') para o restante do final de semana. Com este carro, seu melhor tempo na sexta-feira foi 3'32.6...

No treino válido para a formação do grid, Cevert marcou 2'58.1 com o '7T', conseguindo apenas a sétima posição do grid de largada (com o 2'55.4, teria sido o quarto).


Dá para agrupar os primeiros chassis da Tyrrell em 3 grupos (mais ou menos):
a) 001
b) 002 a 004
c) 005 e 006

Sendo que o chassi 006 foi o primeiro a ser 'duplicado'... Cevert e Stewart simultaneamente pilotaram 006s em GPs da temporada de 1973.

Mais informações:
http://www.oldracingcars.com/f1/marque.php?MarqueID=TYR


um abraço,
Renato Breder

Anônimo disse...

quanta simplicidade nesses circuitos europes nessa epoca e acho tambem que o publico circulava com mais facilidade entres esses carros nessa epoca

marconni

Anônimo disse...

Um dos factos mais revelante deste GP, foi o incidente de Helmut Marko, onde uma pedra lançada pelo Lotus de Fittipaldi levou á cegueira de um olho do austriaco, pondo ponto final na carreira.

Paulo Alexandre Marques

walter disse...

Domanda a Moreno Montecchi Leonardi: cos'é la sottoscala dei box della Ferrari a Monza?

walter disse...

Eu me pergunto: improviso é box na grama? Ou improviso é grid com 20 carros e orçamento estratosférico?
Essa F1 dos anos 70 era experimento. Não era improvisada.

walter disse...

Os 'reports' do Breder são impressionantes.
Cevert não teve o gosto de vencer na FRança.
A Matra, com Chris Amon, quase vence, mas um pneu furado matou a corrida de Amon.
Helmut Marko encerrava sua carreira de piloto, um vencedor nos protótipos, para ser o que é hoje: cartola da F1.
Com Rindt, morto em 1970, Marko, ferido em 1972, a Áustria perdia, de novo, um bom piloto. A sequência é assustadora: Lauda, queimado em Nurburgring/1976, Ratzenbergher, morto em Imola 1994. E Bergher, em Imola/1988.

Anônimo disse...

E já agora, Helmut Koinnig morto em 74, Watkins Glen.
Jo gartner morto em Le Mans, 1986.
E por fim, Karl Wendlinger quase perdeu a vida no Monaco 1994.

Paulo Alexandre Marques

walter disse...

Verdade. O ról de austríacos é maior, mas não menos trágico.