quarta-feira, 8 de maio de 2013

6 rodas...

O lendário Tyrrell P-34...

Na 1ª foto, o sul-africano Jody Scheckter no GP do Japão de 1976...

E na 2ª foto, o francês Patrick Depailler na temporada de 1977...


7 comentários:

Anônimo disse...

Dois momentos distintos dos "Panzers" nas pistas: No Japão, Scheckter-san numa fase competitiva, apesar dele ter abandonado por superaquecimento na 5ª volta; em Kyalami, cinco meses depois e sem o desenvolvimento da Goodyear para as gomas dianteiras, Depailler levando o carro pelo cabresto ao 3º lugar.
Sem dúvida, um carro incrível.
Caranguejo

Anônimo disse...

A foto do Depailler é em Kyalami, certo?

um abraço,
Renato Breder

Jaime Boueri disse...

Um dos meus preferidos, desde sempre.

luizborgmann disse...

Olá amigos,
A complexidade da suspensão dianteira, braços com cursos extremamente curtos, até porque era necessário espaço para pernas e pedaleira...pneus de diâmetro excessivamente reduzidos. Alguém já viu uma roda dos Austin Mini Cooper antigos, dos anos 60? Pois eram muito pequenas, aro 12. Esses do P-34 eram aros de 10 pol.diâmetro, salvo erro de minha parte. O acerto do grip de pneus certamente dava muitas dores de cabeça, vê-se em um dos pneus do Depailler a anotação LB (left behind=esquerda atrás), com clara diferença de desgaste entre os dianteiros(foto 1), o que já demonstrava o posicionamento e referencia de desgaste. Atacar as zebras com muita intensidade também não era uma boa idéia, pois a geometria seria de vital importância. Espetacular as fotos, castelo de grandes proporções, o que chama a atenção é a "janela de inspeção" das rodas dianteiras: qual o real objetivo daquelas janelas para o piloto, ter a referencia de pista?
luiz borgmann

Anônimo disse...

Luiz,

além de visualização da pista, as 'janelas' eram para melhor enxergar os pneus dianteiros...


abraço,
Renato Breder

luizborgmann disse...

Olá Breder,
Grato pelo seu comentário. Agora, cá prá nós: com pneus dianteiros com esse diâmetro, uma janela de observação. Solicitação extrrema para a borracha, rolamentos...o reduzido diâmetro implicava em algo nunca antes utilizado, giros de roda altíssimos, discos e pinças sob medida e com desgaste incomparáveis, e outras condições técnicas relevantes à parte. Ora, quanto menor o diâmetro, maior o giro. A análise construtiva antitorção, metade do corpo do piloto fora do cockpit, tinha mesmo de haver a janela na cadeira elétrica...F1 é isso, mas dá medo só de olhar o chassi pelado.
luiz borgmann

TW disse...

Na época, eles comentavam que este poderia ser o futuro da categoria. Acabou demonstrando que estavam errados, embora eu ache esse carro muito bonito!