Por Vitor Veine [ Memória F-1 ]
Um dos ídolos de argentinos, brasileiros, e "mundialistas" (quero dizer estrangeiros), Carlos Alberto Reutemann nasceu em Santa Fé, no dia 12 de abril de 1942. Filho de um pai argentino, mãe italiana, e avô suiço-alemão, Carlos começou correndo com um pequeno Fiat, para depois passar a correr no Turismo e na Fórmula 2 argentina.
Foi para e Europa em 1970, e começou a surpreender, mostrando seu talento, capaz de ser comparado com Juan Manuel Fangio. Com isso, o novo manager da Brabham, Bernie Ecclestone, não quis perder muito tempo, e contratou Reutemann para correr ao lado de Graham Hill em 1972. Sua estreia foi incrível, fazendo a pole position para o GP da Argentina e seus fanáticos fãs enlouqueceram e esperavam uma boa performance de Carlos no Circuito de Buenos Aires. Infelizmente, Reutemann acabou terminando em 7º, mas era uma boa prova de estreia, até mesmo melhor do que do bicampeão Graham Hill, que não andou 11 voltas...
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8 comentários:
Sou muito fã dele ! É um dos pilotos mais "underrated" de todos os tempos . Era muito técnico , e também muito rápido em seus melhores momentos . Em 1978 venceu com sobras a disputa interna com o glorioso Gilles Villeneuve na Ferrari , e em 1981 repetiu a dose ( contra todas as vontades de sua equipe ) contra o espetacular ( e superprotegido ) Alan Jones . Se a equipe Williams tivesse dispensado a ele um mínimo de atenção , teria vencido o mundial daquele ano .
Tem razão Fernando...
a Williams não lhe deu o devido valor...
poderia sim ter conquistado o título em 81...
abs...
Uma das grandes injustiças talvez seja o Reutemann não ter ao menos um título. É um estupendo piloto e um dos meus favoritos.
Hmmmmmmmmmm... Eu tendo a ver o lado vazio do copo.
O Reutemann apanhou feio do Lauda em 1977 (mesmo sendo tratado como primeiro piloto), em 1978 não disputou o título mesmo tendo o time todo pra ele e em 1981 por mais que falemos da preferência da Williams pelo Alan Jones, ele também teve atuações bem medianas, especialmente na segunda metade do ano (Carlos marcou míseros 16 pontos nas 10 provas finais de 1981).
Em 1982 ele novamente perdeu outra chance de ganhar o título ao se aposentar precocemente.
Ele tinha a sina de sempre chegar no lugar certo na hora errada . Entrou na Ferrari quando tudo indicava que Lauda iria se apagar , mas o genial austríaco se recuperou espetacularmente ; chegou na Lotus após o time inglês ter se sagrado campeão com sobras , mas bem na hora dele o carro deixou de ser competitivo ; aportou na Williams quando a equipe era o melhor time do plantel , porém tudo ali girava em torno do umbigo de Alan Jones . Mesmo assim realizou corridas fantásticas , e só não foi campeão em 1981 porque sua própria equipe não tinha o menor interesse em que isso acontecesse . É um piloto "underrated" , que tinha mais talento que muitos pilotos que alcançaram o título .
Encore un grand Monsieur...
Merecia um título, sem a menor dúvida.
Reutemann entrou na história pelos fracassos. Velocíssimo, venceu vários Gps do Brasil.
Segundo Luca de Montezemolo, Reutemann tinha uma cabeça ruim, cheia de teorias de conspiração e com complexo de perseguição.
A final do mundial de 1981, em Las Vegas, foi um fiasco. Reza a lenda que ele terá feito massagens para relaxar e essas o terão machucado demais. Estranhamente, na transmissão dp Gp de Las Vegas, Luciano do Valle fala de problemas de Piquet com massagens antes da prova. Piquet nem consegue sair sozinho do carro (meio à la Senna, no GpBrasil de 1993).
Enfim, Reutemann é o Stirling Moss argentino, um cavalheiro veloz e batido.
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