Outro dia, alguém falou aqui no PorDentro em "carpir" os boxes. Me surpreendeu que alguém soubesse o que é carpir (suprimir o mato). Acho que os boxes de mato, embora inadequados, são confortáveis. Falta teto, para proteger da chuva. Falta luz, para trabalhar de noite, mas o mato só incomada a nós, urbanóides do Séc. XXI; não incomodava aos homens do Séc. XX. Os profissionais que punham a mão nos carros eram chamados de "mecânicos" por os carros eram um conjunto MECÂNICO e não eletrônico. Naquele momento, nem existia eletrônica embarcada. Tudo isso para dizer que aqueles tempos não eram românticos; eram diferentes. E eram melhores, não por serem românticos, MAS por serem compreensíveis (vejam os carros, de entranhas abertas) e por serem desafiadores para pilotos e equipes. Essa era a graça.
Walter, quando disse "carpir" é com conhecimento de causa, já carpi muito mato, seja na foice ou na máquina. Aqui na minha terra (Sorocaba-SP) mato alto (como Charade 1972) é sinal de desleixo, vergonha! Não sei como é na França, mas aqui o mato incomoda sim, pequenos insetos (mosquitinhos) não te deixam em paz, é terrível! (esse aí de 1970 tá bem melhor) mas "carpir" o mato não é questão tecnológica é só "vontade" mesmo. Abraços!
Tem razao o Pedro, carpir precisa vontade. Quintal sujo ê quintal nao carpido. Mas eu mantenho minha 'leitura' de que esses boxes bucôlicos não terao sido tao precârios quanto nos parecem ser.
9 comentários:
Equipes lado a lado sem maiores problemas.
Tudo à mostra e nada de espionagem.
Só mesmo na era 'romântica' da F1 de antigamente.
JP Martins
Passar o dia agachado no mato, terra, não devia ser fácil. Tinha realmente que amar o automobilismo
Outro dia, alguém falou aqui no PorDentro em "carpir" os boxes. Me surpreendeu que alguém soubesse o que é carpir (suprimir o mato).
Acho que os boxes de mato, embora inadequados, são confortáveis. Falta teto, para proteger da chuva. Falta luz, para trabalhar de noite, mas o mato só incomada a nós, urbanóides do Séc. XXI; não incomodava aos homens do Séc. XX.
Os profissionais que punham a mão nos carros eram chamados de "mecânicos" por os carros eram um conjunto MECÂNICO e não eletrônico. Naquele momento, nem existia eletrônica embarcada.
Tudo isso para dizer que aqueles tempos não eram românticos; eram diferentes. E eram melhores, não por serem românticos, MAS por serem compreensíveis (vejam os carros, de entranhas abertas) e por serem desafiadores para pilotos e equipes. Essa era a graça.
COMPLEMENTO
Esses tempos eram capitalistas e lucrativos: 25 carros no grid, contra os 15 do deficitário grid do Gp da Austrália de hoje.
Walter,
o termo 'carpir' foi usado no comentário do post do dia 26/02...
veja>>
http://pordentrodosboxes.blogspot.com.br/2015/02/paddock.html
abs...
e viva a simplicidade
marconni
Walter, quando disse "carpir" é com conhecimento de causa, já carpi muito mato, seja na foice ou na máquina. Aqui na minha terra (Sorocaba-SP) mato alto (como Charade 1972) é sinal de desleixo, vergonha! Não sei como é na França, mas aqui o mato incomoda sim, pequenos insetos (mosquitinhos) não te deixam em paz, é terrível! (esse aí de 1970 tá bem melhor) mas "carpir" o mato não é questão tecnológica é só "vontade" mesmo. Abraços!
Ca, c'était des paddocks !
Tem razao o Pedro, carpir precisa vontade. Quintal sujo ê quintal nao carpido.
Mas eu mantenho minha 'leitura' de que esses boxes bucôlicos não terao sido tao precârios quanto nos parecem ser.
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