Emerson Fittipaldi - Fittipaldi F8 - durante o GP da Áustria disputado no circuito de Österreichring - 1980
5 comentários:
Anônimo
disse...
foto linda. esse f8 é bonito. o Rato em seu último ano na f1. Wilsinho já preocupado com os rumos da equipe pois dai em diante o lado financeiro foi piorando. Era o começo do fim para a equipe brasileira que tanto eu torci. Me lembro da expressão cansada do Emerson nas entrevistas. O Keke até que sentava a bota e o carro não era ruim mas o dinheiro já estava ficando curto. Depois de 78, em 1980 a equipe conseguiu 2 pódios. Os irmãos Fittipaldi fizeram história. Luciano H. Guess
O F8 foi o segundo carro da Fittipaldi em 1980. A equipe começou o ano com o F7. Emerson estreou o novo carro no GP da Grã-Bretanha e Keke passou a utilizar o carro novo no GP seguinte, o da Alemanha.
No total, 14 GPs da temporada, Keke se deu melhor que Emerson em mais da metade deles. Nos primeiros 7 GPs, em que ambos usavam o F7, o "placar" foi de 4 x 3 a favor de Emerson. E em 5 dos 6 últimos, com ambos a bordo do F8, Keke venceu por 3 x 1 e ainda houve um "empate".
No GP da Grã-Bretanha, em que Emerson estreou o F8 e Keke manteve-se com o F7, o brasileiro se deu melhor: não-qualificação para o finlandês. No GP do Canadá, ambos usaram o F8 para a qualificação. Após um "salseiro" na largada, Keke arrebentou seu carro e, para a relargada, Emerson cedeu seu carro titular ao finlandês e relargou a bordo do carro reserva, um F7. Rosberg chegou em 9o e o brasileiro não terminou o GP. Nos GPs "mistos" 1 x 1.
A melhor qualificação do F8 foi um 6o lugar no GP do Canadá, com Keke. E a pior qualificação foi, também com Keke, no GP da Holanda com uma não-qualificação (28o entre 28 pilotos!)
Com o F7, Emerson largou 4 vezes do último posto no grid (Argentina, Long Beach, Bélgica e França). Com o F8 isso quase aconteceu uma vez (penúltimo na Áustria). Quanto a Keke, fora as 2 não-qualificações com o F7 e 1 com o F8, ele partiu do último lugar do grid apenas uma vez e foi com o F7 (África do Sul). No GP da França, Keke foi o penúltimo, fazendo uma "dobradinha" com o patrão, que largou em último. Se adicionarmos o lado positivo, as melhores qualificações, dá para dizer que houve uma pequena melhoria no desempenho de qualificação da equipe com o carro novo.
O melhor resultado do F8 foi o 5o lugar de Keke no GP da Itália. E os piores resultados foram 4 abandonos de Emerson contra apenas 1 de Keke. Emerson só terminou o GP da Áustria em 11o e o da Grã-Bretanha em 12o e abandonou os demais.
Com o F7, Emerson chegou ao pódio em Long Beach em 3o lugar, e marcou mais 1 ponto em Mônaco com o 6o lugar. E abandonou apenas 2 GPs com este carro (Bélgica e Canadá). Com o F8 seus resultados degringolaram... E Keke, com o F7, chegou ao pódio em seu primeiro GP pela equipe, com um 3o lugar na Argentina e estes foram seus pontos com o F7. Ele teve mais dois bons resultados (Brasil e Bélgica) e mais 3 abandonos (dos 8 primeiros GPs ele só largou em 6 deles). Com o F8 Keke teve o 5o lugar em Monza, outras 3 classificações e 1 abandono (dos 6 últimos GPs ele só largou em 5 deles). Houve uma piora dos resultados da equipe com o novo carro.
O "placar" em total de pontos na temporada foi de 9 x 2 para o F7. O novo carro era mesmo mais bonito que seu antecessor, mas não melhorou tanto assim a os resultados da equipe...
Apesar disso, no campeonato de construtores, em 1980, a Fittipaldi terminou em 8o lugar, com os mesmos 11 pontos do 7o lugar, a Arrows, e do 9o lugar, uma tal de McLaren. E ainda, 3 pontos à frente do 10o colocado, uma tal de Ferrari... e mais: 7 pontos à frente do 11o colocado, uma tal de Alfa Romeo...
não imaginava essa diferença entre o f7 e f8. Renato sua postagem foi muito escalrecedora. aprendi um pouco mais por aqui. por isso visito sempre. Luciano H. Guess
5 comentários:
foto linda. esse f8 é bonito. o Rato em seu último ano na f1. Wilsinho já preocupado com os rumos da equipe pois dai em diante o lado financeiro foi piorando. Era o começo do fim para a equipe brasileira que tanto eu torci. Me lembro da expressão cansada do Emerson nas entrevistas. O Keke até que sentava a bota e o carro não era ruim mas o dinheiro já estava ficando curto. Depois de 78, em 1980 a equipe conseguiu 2 pódios. Os irmãos Fittipaldi fizeram história. Luciano H. Guess
O F8 foi o segundo carro da Fittipaldi em 1980. A equipe começou o ano com o F7. Emerson estreou o novo carro no GP da Grã-Bretanha e Keke passou a utilizar o carro novo no GP seguinte, o da Alemanha.
No total, 14 GPs da temporada, Keke se deu melhor que Emerson em mais da metade deles. Nos primeiros 7 GPs, em que ambos usavam o F7, o "placar" foi de 4 x 3 a favor de Emerson. E em 5 dos 6 últimos, com ambos a bordo do F8, Keke venceu por 3 x 1 e ainda houve um "empate".
No GP da Grã-Bretanha, em que Emerson estreou o F8 e Keke manteve-se com o F7, o brasileiro se deu melhor: não-qualificação para o finlandês. No GP do Canadá, ambos usaram o F8 para a qualificação. Após um "salseiro" na largada, Keke arrebentou seu carro e, para a relargada, Emerson cedeu seu carro titular ao finlandês e relargou a bordo do carro reserva, um F7. Rosberg chegou em 9o e o brasileiro não terminou o GP. Nos GPs "mistos" 1 x 1.
A melhor qualificação do F8 foi um 6o lugar no GP do Canadá, com Keke. E a pior qualificação foi, também com Keke, no GP da Holanda com uma não-qualificação (28o entre 28 pilotos!)
Com o F7, Emerson largou 4 vezes do último posto no grid (Argentina, Long Beach, Bélgica e França). Com o F8 isso quase aconteceu uma vez (penúltimo na Áustria). Quanto a Keke, fora as 2 não-qualificações com o F7 e 1 com o F8, ele partiu do último lugar do grid apenas uma vez e foi com o F7 (África do Sul). No GP da França, Keke foi o penúltimo, fazendo uma "dobradinha" com o patrão, que largou em último. Se adicionarmos o lado positivo, as melhores qualificações, dá para dizer que houve uma pequena melhoria no desempenho de qualificação da equipe com o carro novo.
O melhor resultado do F8 foi o 5o lugar de Keke no GP da Itália. E os piores resultados foram 4 abandonos de Emerson contra apenas 1 de Keke. Emerson só terminou o GP da Áustria em 11o e o da Grã-Bretanha em 12o e abandonou os demais.
Com o F7, Emerson chegou ao pódio em Long Beach em 3o lugar, e marcou mais 1 ponto em Mônaco com o 6o lugar. E abandonou apenas 2 GPs com este carro (Bélgica e Canadá). Com o F8 seus resultados degringolaram... E Keke, com o F7, chegou ao pódio em seu primeiro GP pela equipe, com um 3o lugar na Argentina e estes foram seus pontos com o F7. Ele teve mais dois bons resultados (Brasil e Bélgica) e mais 3 abandonos (dos 8 primeiros GPs ele só largou em 6 deles). Com o F8 Keke teve o 5o lugar em Monza, outras 3 classificações e 1 abandono (dos 6 últimos GPs ele só largou em 5 deles). Houve uma piora dos resultados da equipe com o novo carro.
O "placar" em total de pontos na temporada foi de 9 x 2 para o F7. O novo carro era mesmo mais bonito que seu antecessor, mas não melhorou tanto assim a os resultados da equipe...
Apesar disso, no campeonato de construtores, em 1980, a Fittipaldi terminou em 8o lugar, com os mesmos 11 pontos do 7o lugar, a Arrows, e do 9o lugar, uma tal de McLaren. E ainda, 3 pontos à frente do 10o colocado, uma tal de Ferrari... e mais: 7 pontos à frente do 11o colocado, uma tal de Alfa Romeo...
Não foi tão ruim assim... vai!
um abraço,
Renato Breder
O carro até que era bonito, pena que não andava assim muito.
Abraço
visitem: https://estrelasf1.blogspot.com/
não imaginava essa diferença entre o f7 e f8. Renato sua postagem foi muito escalrecedora. aprendi um pouco mais por aqui. por isso visito sempre. Luciano H. Guess
Pois é... vejam o que era torcer pela F1 de 1980: carro brasileiro, pilotos brasileiros, podiums, era realmente uma grande uma farra.
Esse F8 era muito lindo, mas tinha um problema numa pecinha muito importante: o 'budget'.
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