terça-feira, 5 de março de 2013

Matra...




Amigos, boa tarde a todos...

Temporada de 1967...

GP de Mônaco - circuito de Monte Carlo...

A dupla da Matra Sports: Jean-Pierre Beltoise (#1) e Johnny Servoz-Gavin (#2) com o Matra MS5 equipado com o motor Ford Cosworth...

2 comentários:

TW disse...

Esse carros sem aerofólios erma particularmente belos!

Anônimo disse...

Foi o segundo passo da Matra na F1... ou o primeiro. Depende do ponto de vista.

O primeiro passo teria sido o GP da Alemanha, em 1966.

Naquela época, carros de F2 eram colocados juntos com os carros de F1 para que o grid do GP da Alemanha ficasse maior e, assim, não houvesse muito tempo sem que um carro estivesse passando em frente ao público presente no autódromo.

Em 1966, eram 4 os carros da Matra:
* 2 da equipe de Ken Tyrrell:
#26 Hubert Hahne - Matra MS5 BRM P71 1.0 L4
#27 Jacky Ickx - Matra MS5 Ford Cosworth SCA 1.0 L4
* 2 da equipe oficial, a 'Matra Sports':
#33 Jo Schlesser - Matra MS5 Ford Cosworth SCA 1.0 L4
#34 Jean-Pierre Beltoise - Matra MS5 Ford Cosworth SCA 1.0 L4

Embora carros de F2, participaram de um GP de F1...

Por outro lado, esse primeiro passo pode ser desconsiderado por alguns.

Para começar, o grid não era misto. Havia "duas metades": a primeira com carros da F1 e a segunda com os carros da F2. Ickx, por exemplo, fez um tempo de qualificação melhor que alguns F1.

E a classificação e sua respectiva pontuação era separada por 'classes'...


No ano seguinte, 1967, a "estréia" na F1, no GP de Mônaco (fotos do post).

Os carro ainda eram da F2. O modelo MS7 era usado na F2. E o motor também era de F2. Era um 'Ford Cosworth FVA 1.6 L4' (a F2 passou de motores 1.0 para 1.6).

Beltoise não se qualificou e Servoz-Gavin fez bonito. Qualificou-se em 11o - num grid de 16 - à frente de pilotos como Mike Spence, Piers Courage, Chris Amon, Jochen Rindt e Pedro Rodriguez.

Mas acabou abandonando depois de 4 voltas, com problemas na injeção de combustível...

Mas, o primeiro passo - de um ou de outro ponto de vista - foi dado...


um abraço,
Renato Breder