por Renato Breder
Amigos, essa é a quinta parte, a década de 90...
1990 – 1999
● 1990
A ‘EuroBrun ER189B Judd’ de Roberto Pupo Moreno e Claudio Langes, trouxe o prateado de novo à F1, num carro simples, limpo, bonito... e totalmente prateado. Mas, em corridas, o carro participou apenas duas vezes, ambas com Moreno. Na abertura da temporada, em Phoenix, Moreno largou do meio do pelotão (8a fila) e levou o carro até o final do GP, terminando a 5 voltas do vencedor (um tal de Ayrton Senna) em 13o lugar... No outro GP em que largou, em Ímola, Moreno largou da penúltima fila (12a fila) mas não completou nem uma volta... problemas com o acelerador. Claudio Langes tentou 14 vezes e não conseguiu passar pela pré-qualificação... um recorde! A EuroBrun nem foi aos 2 últimos GPs do ano.
● 1991
Nessa temporada, apenas pequenas porções prateadas no carro da Fondmetal (ex-Osella). O modelo usado nas 2 primeiras etapas (Phoenix e Interlagos), o ‘FA1M-E’, era todo preto e apenas o topo dos sidepods era prateado. A partir da 3a etapa, foi introduzido o ‘Fondmetal F1’, que ganhou um pouco de vermelho na parte anterior dos sidepods, agora com as laterais também prateadas.
Outros detalhes prateados ou dourados aqui e acolá: nos capacetes de Julian Bailey, Alex Caffi e Martin Brundle (dourados). A pintura branca e azul da AGS com uma faixa prateada? O Team Lotus, com sua nova pintura que trouxe um pouco do ‘British Racing Green’ e do dourado desbotado no “rodapé” do carro...
E ainda: os coletores de exaustão do motor Porsche V12 da Footwork (dourado?). A Coloni de Pedro Matos Chaves era cinzenta e não prateada! E em Jerez, Juan Manuel Fangio usando óculos de competição... teria ele pilotado uma ‘Flecha de Prata’ por lá?
Dessa vez, apenas os detalhes prateados nos sidepods dos carros da Fondmetal. No modelo ‘GR01’ havia mais prateado que no ‘GR02’. Gabriele Tarquini, Andrea Chiesa e Eric Van de Poele pilotaram para a equipe.
A pintura do Team Lotus voltou ao verde-amarelo original. Não era dourado...
E de dourado, apenas os brincos da piloto italana Giovanna Amati e os detalhes no capacete de Martin Brundle.
Temporada pobre de dourado ou prateado. Apenas os detalhes dourados quase imperceptíveis no capacete de Martin Brundle, e o prateado efêmero do capacete de Michael Andretti...
Depois de um bom tempo, um carro dourado ou prateado, de volta à F1. Foi a bela ‘Pacific PR01’, pilotada por Bertrand Gachot e Paul Belmondo, que apareceu totalmente prateada, e participou de todos os finais de semana de GP... mesmo que só tenha largado em 5 deles...
A Williams, com um novo patrocinador, adotou uma nova pintura (‘Rothmans’) em que alguns detalhes em dourado apareceram na FW16 e na FW16B. E não foi apenas esse dourado que apareceu nos boxes da Williams.
Mais detalhes dourados no ano...
A Williams manteve a pintura utilizada no ano anterior, a pintura ‘Rothmans’, com detalhes dourados em seu modelo ‘FW17’. E a Sauber colocou no nariz do modelo ‘C14’ as cores – azul e prateado - do seu novo patrocinador: Red Bull.
E no final de semana do GP da França, Frank Williams andou (como carona) num carro dourado, pilotado por Eric Bernard, no circuito de Magny Cours. Trata-se do Williams Renault Espace F1.
A Williams continuou com a pintura ‘Rothmans’ no modelo FW18, pilotado por Damon Hill e Jacques Villeneuve. A Sauber também manteve no nariz do novo carro, o C15, o prateado da Red Bull.
E o dourado voltou à F1. A bela ‘Jordan 196’, pilotada por Rubens Barrichello e Martin Brundle, veio inicialmente numa cor que lembrava o dourado, embora não fosse, exatamente, dourada. Só a partir da 6a etapa, o GP de Mônaco, é que o dourado veio para valer.
Outro detalhe, nesse ano, é que a garrafa de champagne entregue ao vencedor de cada GP, vinha numa embalagem toda prateada.
Pelo 4o ano consecutivo, A Williams veio com a pintura ‘Rothmans’, com seus dourados discretos. E a Sauber, pelo 3o ano consecutivo, trouxe o quase imperceptível prateado da Red Bull, no nariz do carro.
Estréia da “dinastia 'Prata” na McLaren... O modelo ‘MP4/12’ apareceu nos testes de início da temporada na cor “oficial” da McLaren, o laranjado. E pintado em letras grandes e prateadas, sobre os sidepods e o bico do carro, o nome do modelo. Para o Mundial, o ‘MP4-/12’ apresentou uma nova pintura ‘preto &
prata’, a pintura ‘West’. Desde 1974 os carros da McLaren trajavam o ‘branco & vermelho’ Marlboro. Foi uma mudança após 23 temporadas. Na nova pintura ‘West’, o prateado dominava...
No GP da Alemanha, Emerson Fittipaldi apareceu de “charuto e touca” e pilotou uma autêntica ‘Silberpfeil’, ou ‘Flecha de Prata’... a Mercedes-Benz W125.
Um garoto “dourado” começava a aparecer entre os prateados de Woking...
... e as garrafas de champagne prateadas, para os vencedores, foram mantidas.
● 1998
Para começar, as garrafas de champagne voltaram à sua cor normal nesse ano... A Williams trocou sua pintura ‘Rothmans’ por uma ‘Winfield’, com predomínio do vermelho. Pelo menos a palavra ‘Winfield’ era prateada nos macacões dos pilotos.
A Sauber estendeu o uso do prateado Red Bull no nariz de seus carros. Um detalhe bem pequeno, bem sutil...
A equipe de Ken Tyrrell, já vendida à BAT (British American Tobacco), apresentou alguns detalhes prateados em seu último modelo, o ‘026’, antes de se transformar em BAR, em 1999.
Jean Alesi, a partir do GP de Mônaco, trocou o branco de seu capacete por um ‘prateado’ (cromado, na verdade), talvez iniciando aí uma nova moda de troca de pintura de capacetes... Michael Schumacher chegou ao GP do Japão ainda com chances de conquistar o título e, por isso, usou um capacete com pintura especial, cheio de ‘prateado’ (cromado)...
A McLaren, com seu ‘MP4/14’ de pintura ‘West’, brigou até a última etapa do Mundial pelos títulos de pilotos e construtores com a Ferrari... venceu com Mika Häkkinen (seu segundo título) o de pilotos, mas perdeu o de construtores para a Ferrari... por apenas 4 pontos...
E a Sauber ainda com o discretíssimo prateado no nariz do carro...
A Minardi apareceu, com seu modelo ‘M01’, novamente ‘azul-prateada’, mas com alguma inversão na posição das cores.
A BAR (British American Racing) apresentou em seu primeiro projeto, o ‘BAR PR01’ (conhecido também como ‘001’), a ponta do nariz prateada. Apenas um pequeno detalhe num carro “duas faces”...
Jean Alesi com seu capacete “prateado” inspirou a Rubens Barrichello, que em Interlagos, também usou um capacete “prateado”.
Poucos carros totalmente prateados ou dourados apareceram... praticamente 3: a ‘EuroBrun ER189B’, de 1990, e a ‘Pacific PR01’, de 1994, ambas prateadas. E a ‘Jordan 196’, de 1996, dourada. Apenas isso...
Um comentário:
Os posts estão bem grandes e com o pouco tempo que estou esses dias, está difícil ver tudo. Mas virei com mais calma aqui para ver tudo direito.
abs
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