por Renato Breder
Dando continuidade à Série, essa é a segunda parte, a década de 60...
1960 – 1969
● 1960
Um Porsche prateado pode ter aparecido em 2 GPs neste ano: talvez na Argentina, com Masten Gregory num ‘Behra-Porsche’ (faltam fotos) e certamente na Itália, com Edgar Barth e Hans Herrmann, em ‘Porsches 718’. O ‘Behra-Porsche’ de Fred Gamble, em Monza, era azul-escuro...
A Porsche amplia sua participação e entra de cabeça na F1, e colhe alguns bons resultados. Participou de todos os GPs. O modelo ‘718’ foi usado tanto pela equipe de fábrica quanto pela ‘Ecurie Maarsbergen’, do “fiel à marca”, Carel Godin de Beaufort. Já o modelo ‘787’ ficou restrito ao time de fábrica. No entanto, os três 2os lugares (melhores resultados da Porsche no ano) obtidos por Dan Gurney, foram com o ‘718’.
No meio da temporada, De Beaufort muda a pintura prateada dos carros de sua equipe – sempre Porsches – para o laranja holandês da ‘Casa de Orange’... mas nem sempre correram completamente laranjados... às vezes apenas o bico...
● 1962
A Porsche conseguiu suas primeiras e únicas vitória e pole position nessa temporada... Os Porsches prateados não aparecem na última etapa do mundial, em East London, na África do Sul... apenas o laranjado ‘718/2’ de Carel Godin de Beaufort.
Outra equipe usuária de Porsches, a ‘Scuderia SSS Republica Di Venezia’, pintava seus carros de vermelho (o ‘SSS’ vem de SereniSSima – da Scuderia Serenissima, antigo nome da equipe do Conde Giovanni Volpi).
A Brabham ainda aparece em Watkins Glen e East London, as duas últimas etapas da temporada de F1, e já marcando dois bons 4os lugares.
Sendo assim, essa foi a primeira vez que um GP teve, pelo menos, 1 carro prateado e 1 carro dourado competindo juntos. Eram 3 Porsches (pelo menos 2 prateados) contra a Lotus de Penske.
● 1963
A Porsche 'oficial' saiu da F1. Os Porsches “restantes”, da ‘Ecurie Maarsbergen’ de De Beaufort', são laranjados. O prateado fazendo uma pausa na F1...
A Brabham continua com seus detalhes em dourado. Dan Gurney trocou o prateado da Porsche pelo dourado da Brabham.
Nesse ano, apenas o dourado dos detalhes da Brabham.
E prateado, apenas no cartaz do GP da Alemanha...
Ainda, apenas os detalhes dourados da Brabham.
E de prateado, apenas a Mercedes-Benz estacionada atrás da Ferrari de Lorenzo Bandini, em Monte Carlo... ou era branca?
Os detalhes dourados da Brabham ganham destaque com o terceiro título de Jack Brabham na F1, desta vez com um carro de construção própria.
Até o capacete de Jack Brabham trocou o prateado pelo dourado, com a conquista do campeonato...
● 1967
Os detalhes dourados da Brabham de novo em destaque, dessa vez com o título de Denny Hulme, “passando a perna” no patrão...
● 1968
A Brabham vai trocando o dourado pelo amarelo e ganhando asas à medida que a temporada se desenrola. O dourado reaparece nos detalhes da pintura 'Gold Leaf' do Team Lotus.
Continua apenas o dourado dos detalhes da pintura 'Gold Leaf' da Lotus. De vez em quando, aparece uma asa traseira de um carro sem pintura, na cor prateada...
3 comentários:
Obrigado pelos 'posts' completíssimos!
O Renato Breder humilha o google, quando se trata de automobilismo...
Nossa. Que grande quantidade de informação.
A cor prata pra mim é o reflexo da lenda: um carro sem tinta. Sinceramente, não curto muito.
Um forte abraço!
Me encantaron todos los Porsche de F1; una gran entrada André, muy buen trabajo.
Abrazos!
http://juanhracingteam.blogspot.com.ar/
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