segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Túnel do Tempo: Keke Rosberg...

Keijo Erik Rosberg ou simplesmente Keke Rosberg foi um popular piloto de Fórmula 1 no princípio dos anos 1980 e, apesar de seu local de nascimento (Suécia), foi primeiro piloto da Finlândia na categoria.

Keke começou relativamente tarde sua carreira na Fórmula 1, estreando com 29 anos de idade depois de passar pela Toyota Atlantic series, Formula Vê, Fórmula 5000 e pela Fórmula 2. Ele foi contratado pela equipe Theodore de Teddy Yip em 1978. Teddy não tinha conseguido qualificar a equipe com o antigo piloto e escolheu Keke para substituí-lo. Keke ganhou uma corrida na chuva em Silverstone, com um carro claramente inferior, mas que não valia pelo campeonato. Apesar disso Keke só conseguiu qualificar a equipe Theodore para o Grande Prêmio da África do Sul e o carro foi abandonado no meio da temporada.

Em 1979, a ATS ofereceu uma vaga para Keke, mas ele resolver correr em outra categoria (CanAm). Depois da aposentadoria de James Hunt, logo após o GP de Mônaco, a equipe Wolf escolheu Keke para substituí-lo. Nesta temporada a melhor colocação de Keke foi um nono lugar.

Em 1980 a equipe foi vendida para Emerson Fittipaldi. Na primeira corrida terminou em terceiro e durante a temporada não conseguiu nenhum outro resultado expressivo. Em 1981, teve um ano difícil chegando a não se qualificar para várias corridas.

Em 1982 conquistou seu único título na F1.

Na foto uma bela lembrança: Keke Rosberg, equipe Wolf-Ford WR7, no GP da França de 1979, em Dijon-Prenois. Largou no 16º lugar e chegou na nona posição da prova. A corrida foi vencida pelo francês Jean-Pierre Jabouille, da Renault. O canadense Gilles Villeneuve, da Ferrari, foi o segundo, e René Arnoux, também da Renault, o terceiro.

Recordar é viver...

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Tributo a Luís Pereira Bueno - o "Peroba"

Amigos, nesta semana perdemos um ícone do automobilismo nacional: Luís Pereira Bueno, o Peroba, já relatado aqui....

E eu presto a ele minha singela homenagem. Um grande momento de sua carreira, no GP Brasil de 1972, em Interlagos, quando o circuito foi homologado para receber a F1.






É de encher os olhos...

Amigos, nos testes de hoje em Jerez - Espanha, me veio na mente a lembrança de outros tempos: tempos de Emerson Fittipaldi, Ronnie Petterson, Mário Andretti, Nigel Mansel, Elio de Angelis e claro, Ayrton Senna. Todos guiaram a Lotus de outrora.

E vendo as fotos da Lotus-Renault me enchi de saudades... e vou dividí-las com vocês... apreciem sem moderação.





 É de encher os olhos...

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Da Índia pro mundo: vem aí o VJM04...

Após o anúncio de que lançaria seu bólido na internete em tempo real, a Force India exibiu o modelo 2011 VJM04 (estilo quadrado). Porém, não contava com o excesso de usuários on line no site oficial da equipe e com isso o sistema caiu.

Mas pelas imagens deu pra ver que a equipe indiana aposta na entrada de ar dupla para o motor, lançada pela alemã Mercedes no ano passado.

Esta é a segunda equipe a adotar a solução nesta temporada. A primeira foi Lotus Team. Esta, aliás, é a grande novidade do VJM04, que tem um bico alto e largo. O modelo parece pouco com o usado em 2010, que andou na primeira sessão de testes deste ano, em Valência. A Force India estreou o carro nas atividades em Jerez de la Frontera, no sul da Espanha nesta semana.

As laterais do carro são mais altas, para a acomodação do Sistema de Recuperação de Energia Cinética (Kers), com entradas de ar para os radiadores menores do que as das outras equipes deste ano. A asa dianteira é uma das partes mais complexas do carro, com várias aletas com função aerodinâmica. A esperança é que o modelo melhore a posição do time, sétimo em 2010.

O alemão Adrian Sutil e o escocês Paul di Resta serão os responsáveis por pilotar o VJM04 nesta temporada. Uma das revelações de 2010, Nico Hulkenberg será o reserva da equipe indiana e andará nos primeiros treinos livres de sexta-feira em todos os GPs.

Vamos aguardar...

Valeu 'Peroba'

Na manhã do dia 08/02 silenciou-se a voz de um dos pioneiros do automobilismo brasileiro. Luiz Pereira Bueno faleceu aos 74 anos em sua casa, no município de Atibaia, em São Paulo. O 'Peroba', como era conhecido, não conseguiu resistir ao câncer contra o qual lutava desde  2010.

A carreira de Luizinho começou ao lado de Bird Clemente nas clássicas Mil Milhas Brasileiras, em Interlagos, em 1958, depois de passar a adolescência dividido entre os estudos e a oficina de seu cunhado.

No fim da década de 1950, entrou no departamento de competição da Willys. Em 1964, participou de sua primeira corrida internacional, as 200 Milhas de Montevidéu, no Uruguai.

Cinco anos depois, fez a sua estreia na F-Ford, com Stirling Moss como seu chefe de equipe. Mesmo tendo entrado no meio da temporada, foi vice-campeão.

Em 1971, iniciou sua participação na equipe Hollywood, uma das mais marcantes da história do automobilismo brasileiro, da qual chegou a ser coproprietário. No ano seguinte, disputou a primeira prova da F1 no Brasil, em uma corrida extracampeonato. Terminou em sexto, o último dos que completaram, numa ascensão de quatro posições em relação à largada.

Bueno fez sua estreia oficial em uma corrida de F1 em 1973, também no Brasil. Luizinho enfrentou problemas no carro da Surtees que pilotou em Interlagos, terminando a prova em 12º.

É considerado por Emerson Fittipaldi como um dos pilares do automobilismo brasileiro, ao lado de Chico Landi, Bird Clemente, Marinho, Wilson Fittipaldi e José Carlos Pace.

Ao eterno 'Peroba', rendo aqui minha homenagem e que continue a "escorregar" nas quatro ai no céu...

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Primeiros testes...

Os resultados que vimos nos três dias de treinos coletivos da Fórmula 1 em Valência, realizados de terça até quinta no circuito Ricardo Tormo, não nos permitem criar uma expectativa concreta para essa temporada. Principalmente pela presença de alguns carros da temporada passada e porque muita coisa ainda vai mudar antes do campeonato propriamente dito começar.
 
O melhor tempo geral dos três dias veio no último, com o polonês Robert Kubica a registrar 1′13″144 com a Lotus-Renault R31 dotada do interessante escapamento frontal – que aliás, já suscitou dúvidas: se o motor estourar e houver incêndio, o que pode acontecer ao piloto?

Vale lembrar que Force India e McLaren, que cravaram respectivamente 2º e 3º tempos com Adrian Sutil e Jenson Button, ainda estavam com os modelos do ano passado, que não deverão ser mais testados. A diferença registrada de oito décimos entre a Lotus-Renault de Kubica e a Red Bull de Mark Webber, quarto mais rápido no último dia, não denota uma superioridade do carro preto e dourado sobre os demais – mas sim que o time campeão do mundo está preocupado principalmente com a confiabilidade do RB7.

Confiabilidade, aliás, que já faltou na Ferrari. O carro sofreu um pequeno incêndio. E logo com quem? Felipe Massa, após 12 voltas de treino na parte da manhã. Depois disto, ele foi o quinto melhor da sessão, tendo completado 80 voltas no total.

Por fim, vimos tempos muito próximos entre Mercedes, Sauber, Williams e STR, além das nanicas Virgin e Hispania registrando tempos que logicamente não iludem ninguém. Ambas também testaram com os carros de 2010, o que só serviu para que as duas escuderias ganhassem mais feedback para os próximos testes. Na segunda-feira, será lançado o novo carro da nova associação Marussia-Virgin. A Hispania seguirá treinando com o modelo do ano passado e, por enquanto, só com Narain Kartikheyan.

A Lotus esteve também participando dos testes, mas o T128 foi um dos que menos andou. O carro só entrou na pista no segundo dos três dias previstos e Jarno Trulli andou só 38 voltas no cômputo do terceiro dia. A justificativa piloto do italiano foi a seguinte: falta de peças para o carro novo.

As equipes continuam na Espanha para mais uma bateria de treinos. Mas não em Valência. Os caminhões já se dirigem para a Andaluzia, onde fica o circuito de Jerez de la Frontera. Lá, conheceremos o real potencial da McLaren MP4-26 e o novo bólido da Marussia-Virgin.

Em busca do título....

A McLaren exibiu nas ruas de Berlim, a capital da Alemanha, o novo carro da tradicional equipe britânica para o Mundial de Fórmula 1 deste ano. E foi um lançamento para lá de criativo de um carro igualmente cheio de novidades, talvez as maiores, deste ano.

Para começar, o chassi  – unicamente montado com o cockpit, a célula de sobrevivência, o motor e os sistemas de freios, apareceu no meio da rua em Berlim, aos olhos de uma multidão de curiosos. Alguns minutos depois, com aerofólios traseiros e dianteiros montados, além da cobertura do motor e das rodas e pneus, “nascia” o MP4-26.

O conceito do novo bólido é bastante diferente do que já se viu na pré-temporada inteira. Para quem achou ‘interessante’ a ideia da Lotus-Renault em colocar as ponteiras de escapamento nas laterais da R31, os engenheiros da McLaren se superaram. A ousadia aerodinâmica do projeto aparece nas entradas de ar laterais do motor Mercedes-Benz. Vistas de frente, elas são mais altas e proeminentes que qualquer outro F-1 deste ano. Além de possuírem formato em “L”.

Não obstante, outra solução inovadora é um inédito duto de ar frontal pouco depois do santantônio, no capô do motor. A McLaren segue também explorando o blown diffuser.

Se na aerodinâmica, o carro é inovador, criativo e interessante, a programação visual não sofreu qualquer alteração, como chegou a se especular antes dos testes. O MP4-26 segue com o matiz prata, com aplicações de preto fosco e vermelho, cortesia dos principais patrocinadores, que continuam os mesmos: a Vodafone e o Banco Santander.

Evidente que este MP4-26 nem será o mesmo quando no dia 11 de março começarem os primeiros treinos livres para o GP do Bahrein. Mas se de saída os pilotos Lewis Hamilton e Jenson Button sentirem que o carro é bom como de fato visualmente mostra que poderá ser, sai de baixo. Teremos uma fortíssima dupla candidata ao título mundial deste ano.

Enfim, a nº 1

Com a felicidade por ostentar os números #1 e #2 pela primeira vez em toda sua história, a Red Bull Racing reuniu a imprensa em Valência, assim como Mercedes e Toro Rosso, e mostrou oficialmente o novo carro, o RB7, com o qual pretende conservar os títulos mundiais de pilotos e construtores.

A equipe sediada em Milton Keynes, mas de origem austríaca, sabe que em razão das mudanças de regulamento propostas pela FIA, com o fim do difusor duplo e da barbatana de tubarão, a volta do KERS e os novos pneus da Pirelli, todo mundo é obrigado a começar praticamente do zero. Foi assim que Adrian Newey trabalhou nos conceitos deste novo bólido, mas sem esquecer dos seus toques de genialidade.

Além da nova asa traseira, Newey concebeu o RB7 com uma frente mais “esticada” e para melhorar o centro gravitacional do bólido, o motor foi posicionado um pouco mais ao alto. Donde se conclui o porquê da cobertura do propulsor estar com a altura no limite do aerofólio traseiro. E é sempre na busca dessas soluções que o engenheiro que já passou por Williams e McLaren mostra porque está um passo a frente dos demais.

Christian Horner, o chefe da equipe campeã, se apressou também em dizer que a equipe não está “arrogante” por ostentar os números #1 e #2 em seus carros na temporada de 2011. Mas sim “confiante” em poder repetir a dose com Sebastian Vettel ou Mark Webber.

“Não custa nada lembrar que somos uma equipe independente”, disse Horner. “Vamos para um novo ano muito, mas muito motivados e comprometidos”, concluiu.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Eis a criatura...

A Ferrari iniciou seus testes com o novo F150. Na sexta-feira, dia 28/01, Fernando Alonso foi para a pista pouco após a apresentação do carro, em Maranello. Neste sábado, 29/01, foi a vez de Felipe Massa fazer o teste. Como as condições climáticas não eram das melhores, o brasileiro ficou pouco tempo na pista. Antes, mais de mil torcedores recepcionaram os pilotos. Além de Massa e Alonso, Giancarlo Fisichella, Jules Bianchi e Marc Gené foram saudados pelos fãs..

Apesar da proibição dos testes dentro da temporada, treinos rápidos com fins promocionais são permitidos pela FIA antes e durante o Mundial. Ciente disso, a Ferrari aproveita para exibir seu carro ao mundo. Stefano Domenicali, chefe do time de Maranello, mostrou cortesia aos torcedores presentes agracecendo a todos.

A minha impressão vendo essas fotos e lendo matérias sobre o F-150, dão mostra de que a Ferrari vem pra 2011 para ser campeã. Os concorrentes que se cuidem.




Os pneus da F1 para 2011

A fabricante italiana de pneus, a Pirelli, que vai fornecer a "borracha" este ano na Fórmula 1,  vai criar uma novidade para identificar os tipos de pneus nesta temporada. Em vez das listras verdes usadas pela Bridgestone nos compostos mais macios de cada corrida até 2010, a Pirelli pensa em pintar os logos “Pirelli” e “PZero”, colocados nas laterais, de cores diferentes, de acordo com o tipo do pneu. Seria um critério fixo, conforme a lista abaixo:

Supermacios: vermelho
Macios: branco
Médios: azul
Duros: amarelo
Intermediários: vermelho
Chuva forte: amarelo


Acho isso ruim porque vai confundir a cabeça dos torcedores que estiverem assistindo às corridas, principalmente os menos acostumadas. Se o novo critério de cores ajudará a saber quais os compostos usados em cada GP, será mais complicado diferenciar os pneus, ainda mais nas câmeras onboard das transmissões de TV. Outra questão é ver os logotipos em velocidade e diferenciar as cores será uma tarefa bem complicada, principalmente para o público nas arquibancadas dos circuitos.

As razões para a Pirelli sugerir a adoção deste critério são os custos. A antiga fornecedora de pneus, a japonesa Bridgestone, diferenciava os pneus pintado as faixas verdes nos compostos mais macios no fim de semana do GP no próprio autódromo, através de seus funcionários. Eles vinham no carregamento de carga diferenciados apenas por selos. Apesar de eficiente, era algo bem demorado.

Com a criação de uma matriz para a marcação dos pneus, a Pirelli gastará um pouco mais a curto prazo, mas economizará muito a longo prazo. A fábrica italiana, que planeja a construção de 50 mil unidades para a Fórmula 1 neste ano, precisaria fazer menos tarefas nos autódromos. Além disso, ela poderá produzir em larga escala de forma mais simples, o que reduzirá de forma sensível os custos da fabricante.

A ideia da Pirelli ainda deverá ser apresentada às equipes e à FOM, empresa de Bernie Ecclestone, dona dos direitos comerciais da Fórmula 1 e que cuida das transmissões de TV. Mas não acredito que ela seja reprovada, ainda mais pela verba que a fabricante italiana está gastando em seu retorno à maior categoria do automobilismo. Por isso, vamos nos acostumando com a lista acima

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Nostalgia urbana (X) - Jeep Willis/Ford - 1968

Amigos, depois de alguns meses o Nostalgia Urbana está de volta. E em grande estilo com o Jeep Willis/Ford ano 1968 que "encontrei" pelas ruas da cidade.

É um exemplar bem conservado e pelo ano de fabricação foi estampado pelo "novo" fabricante: A Ford, que no final de 1966 adquiriu a Willys Overland do Brasil.

Um pouco da história:


O Jeep Willys é um automóvel utilitário produzido no Brasil entre 1957 e 1983, inicialmente pela empresa Willys Overland do Brasil (1957 - 1968) e daí em diante pela Ford (1968 - 1983 Jeep Ford).

Posteriormente o Jeep tornou-se um dos carros preferidos para a prática do fora de estrada.

Possui diversas configurações de carroceria, distância entre eixos, motorizações, câmbio e transmissões. Há versões de 2 e 4 portas, 4x2 e 4x4, com rodas livres manuais e automáticas entre outros.

O Jeep Willys aparece nos registros da Anfavea como primeiro utilitário nacional, por isso mesmo é o primeiro a entrar na história do setor no capítulo reservado aos comerciais leves na Subcomissão de Jipes, Tratores, Caminhões e Automóveis, criada em 1952 pelo governo Getúlio Vargas e que seria o embrião do GEIA, Grupo Executivo da Indústria Automobilística que mais tarde, sob a gestão de Juscelino Kubitschek, comandaria a implantação da indústria automobilística nacional.

Herói dos campos de batalha na Segunda Guerra Mundial, o Jeep Universal foi uma das máquinas que ajudou a dar a vitória aos Aliados. Devidamente abrasileirado e já com os pára-lamas e capô arredondados, chegou ao mercado brasileiro antes da Romi-Isetta. Foi lançado pela Willys-Overland do Brasil em 24 de fevereiro de 1954, enquanto o Romi-Isetta, polemicamente o primeiro automóvel nacional (discutível) só seria lançado em 5 de setembro de 1956.

Foi o veículo que impulsionou o desenvolvimento do interior brasileiro. Desbravou os sertões ainda desprovido de estradas. Levou às mais longínguas paragens tudo o que existia de melhor nesse país. Um guerreiro...

Num País que ainda hoje se ressente da qualidade das suas estradas o primeiro utilitário tinha 95,19% do seu peso nacionalizado e topava qualquer terreno. Sua tração nas quatro rodas e reduzida, aliadas à grande resistência mecânica e baixa manutenção, tornaram-no o carro ideal para o Brasil dos anos 50, onde a esmagadora maioria dos caminhos não tinha pavimentação - eram em terra. Isso talvez explique porque de 1954 a 1960 a Willys brasileira vendeu 54.314 Jeep, ou seja, 74,85% de todos os 72.563 veículos que produziu no período, aí incluídos a Rural Willys 4x4 e 4x2,

O Jeep, um dos mais famosos veículos fora-de-estrada da história, foi usado intensamente pelo exército norte-americano durante a segunda guerra mundial. Desenvolvido, inicialmente, pela empresa Bantam, seu projeto foi repassado para a Willys que, após o final da guerra, percebeu que o veículo também era cobiçado pela população civil. Quando se instalou no Brasil, em 1954, a Willys Overland começou a produzir o modelo CJ-5, equipado com o primeiro motor nacional de 6 cilindros e potência de 90 cv, durante o período de 1957 a 1968.

Quando a Willys Overland do Brasil foi adquirida pela Ford, em 1968, a produção do Jeep teve continuidade. Em 1976 o Jeep Ford recebeu o motor do Maverick (4 cilindros) e sua produção foi encerrada em 1983.

Ficha técnica:

Motor – Willys BF-161, 6 cilindros em linha,
carburador de corpo simples a gasolina;
Potência – 90 cv a 4.000 rpm;
Torque – 18,6 kgfm a 2.000 rpm;
Carroceria – Comprimento: 3.444 mm, Largura: 1.699 mm, 
Altura: 1.733;
Peso – 1.146 kg;

Tração – integral;

Freios – a tambor nas quatro rodas;

Câmbio – manual de quatro velocidades.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Emerson Fittipaldi em dose tripla...

 Amigos, aqui uma homenagem ao "Rato" Emerson Fittipaldi... em dose tripla... o cara merece...


 Primeiro, um momento de 1974 no GP da Holanda, em Zandvoort. Na foto vemos várias equipes no boxe antes da largada. Emerson, pilotando pela equipe McLaren, modelo M23, motor Ford Cosworth DFV 3.0 V8, e pneus Goodyear. Carro nº 5. À frente, seu companeiro de equipe, o neozeoandez Denny Hulme com equipamento semelhante, carro nº 6.

A prova foi vencida pelo austríaco Niki Lauda, de Ferrari, seguido pelo suíço Clay Regazzoni, também de Ferrari e Emerson foi o terceiro, fechando o pódio. O terceiro lugar foi importante para o brasileiro seguir na busca pelo seu bi-campeonato.




 Agora o ano é 1978, GP do EUA, circuito de Long Beach. A equipe Fittipaldi, antes da largada, fazendo os ajustes necessários no F5A, motor Ford Cosworth DFV 3.0 V8 e pneus Goodyear. Emerson observa tudo calmamente dentro do cokpit.

A prova foi vencida pelo argentino Carlos Reutemann pilotando uma Ferrari, seguindo pelo ítalo-americano Mario Andretti e sua Lotus que o tornaria campeão daquele ano e, fechando o pódio, o francês Patrick Depailler, da Tyrrell. Emerson Fittipaldi chegou na 8ª posição, a uma volta do líder.
 
 Por fim, o encontro de duas gerações de grandes campeões: Ayrton Senna iniciando sua trajetória gloriosa na F1 e Emerson Fittipaldi buscando um lugar ao sol, quando tentava seu retorno à categoria máxima do automobilismo.

Foi no Brasil, Rio de Janeiro, circuito de Jacarepaguá, durante os testes de pneus da Pirelli, que calçava ambos os pilotos.

Senna pilotando um Toleman TG183B, que o levaria a um honroso 2º lugar no GP de Mônaco naquele ano, e Fittipaldi a bordo da Spirit 101, motor Hart 1.5 L4T tentando classficação para o GP brasileiro e infelizmente não conseguiu. Saia de cena o bi-campeão e entraria em "Senna" o maior de todos os pilotos brasileiros.

O GP do Brasil de 1984 foi vencido pelo francês Alain Prost e sua McLaren Porche, seguindo pelo filandês Keke Rosberg da Williams. O italiano Elio de Angelis fechou o pódio a bordo da Lotus JPS. Ayrton Senna deu apenas 8 voltas antes do seu motor explodir. Fittipaldi não conseguiu classificar-se para prova, deu adeus a F1 e foi brilhar na F-Indy.

Recordar é viver...

Ferrari F150

A Ferrari revelou que o seu novo carro de F-1, que será apresentado sexta-feira, dia 28/01, em Maranello, será batizado como F150. E o motivo desse nome é que em 2011 completam-se 150 anos da unificação da Itália. 

A Escuderia Italiana homenageia sua Pátria... Belo gesto... E espero que dê sorte aos seus pilotos, em especial ao Felipe Massa, que já entra na pista pressionado psicologicamente...

2011 promete...

Túnel do Tempo... José Carlos Pace (Moco)

Moco, depois do "expediente", se delicia com uma cerveja
Pois é amigos... a foto ai ilustra um tempo de nostalgia na F1... José Carlos Pace, o eterno Moco, tomando uma "cervejinha depois do trabalho"... bons tempos esses...

Moco pilotava para a equipe Surtess e o ano era 1973. O último GP da temporada: Watkins Glen - Estados Unidos. Moco abandonou a prova na volta 32 com problemas na suspensão de sua Surtess.

Recordar é viver...

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Projetista Derek Gardner morre aos 79 anos

Petterson e Derek Gardner em 1977
Tyrrell 73 e Jackie Stewart - dupla imbatível
Responsável pelos primeiros carros da Tyrrell na Fórmula 1, Derek Gardner morreu na noite da última sexta-feira (7), em Lutterworth, aos 79 anos.

Após o sucesso da parceria de Ken Tyrrell com a Matra, que levou Jackie Stewart ao seu primeiro título, em 1969, o dirigente decidiu construir seus próprios carros a partir do ano seguinte e escolheu Gardner como desenhista.

O primeiro projeto do inglês, o Tyrrell 001, debutou no Canadá. Stewart conquistou a pole position e liderou até a 31ª volta, quando foi forçado a abandonar.

O carro foi desenvolvido e culminou na versão 003, que estreou com vitória na etapa da Espanha de 1971. A equipe conseguiria mais seis triunfos até o fim do ano - um deles com o Tyrrell 002 -, que terminou com o bicampeonato de Stewart.

Gardner também foi responsável pelo famoso Tyrrell P34, de seis rodas, que disputou 30 GPs entre 1976 e 1977, conquistando uma dobradinha com Jody Scheckter e Patrick Depailler na Suécia. Ele continuou na Tyrrell até 1978, quando foi substituído por Maurice Philippe.

Projeto P34 - o Tyrrell de 6 rodas

domingo, 2 de janeiro de 2011

Clube do DKW Vemag

Aproveitando o clima de nostalgia, visitei também o site do Clube do DKW Vemag do Brasil (http://www.dkwvemag.net) e fiquei impressionado com os detalhes de todos os modelos da marca fabricados no país.

O site é rico em informações técnicas e utiliza uma linguagem de fácil entendimento. Conta toda a história da DKW/Vemag e os "apaixonados" podem também se cadastrar e trocar informações sobre os modelos e peças e toda a curiosidade que envolve os carrinhos da "fumaça azulada"...

Muito bom mesmo...

Clube do Candango

Galera, vai uma dica pra quem gosta de reviver bons momentos: pesquisando na net, achei o site do Clube do Candango (http://www.dkwcandango.com.br/) e vale a pena conferir.

O site é dedicado ao registro de dados e informações referentes aos veículos JIPE DKW e CANDANGO fabricado no Brasil pela Vemag – Veículos e Máquinas Agrícolas S/A, entre os anos de 1958 e 1963, sob licença da Auto Union G.m.b.H. (Alemanha). Também estão sendo apresentados textos descritivos do surgimento do veículo alemão Auto Union F91/4, conhecido como MUNGA, do qual o JIPE DKW se originou.

Além do mais tem links para os clubes Vemag de todo o Brasil.

Demais...

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Túnel do Tempo... Luiz Pereira Bueno

Luiz Pereira Bueno, o "Peroba" e sua Surtees no GP Brasil de 1973
Era o segundo GP do Brasil de F-1 e já tínhamos quatro brazucas (Emerson/Lotus, Wilsinho/Brabham, Luiaz Pereira/Surtees e José Carlos Pace/Surtees) disputando as freadas e dividindo as curvas de Interlagos. E rendo aqui minha singela homenagem a Luiz Pereira Bueno, o “Peroba”, com sua Surtees-Ford TS9B, no GP do Brasil de 1973, em Interlagos, disputado no dia 11/02.

O brasileiro chegou na 12ª posição, quatro voltas atrás. O vencedor foi Emerson Fittipaldi, da Lotus, seguido por Jackie Stewart, da Tyrrell, e Denny Hulme, da McLaren.

Recordar é viver...

domingo, 28 de novembro de 2010

Túnel do Tempo... Gunnar Nilson

Gunnar Nilson no GP da Itália de 1977 em Monza. O sueco abandonou na 4ª volta.

Além de Ronnie Perterson a Suécia também teve um outro grande piloto na F1: Gunnar Nilson, que estreou na categoria em 1976 no GP da África do Sul em Kyalami, pilotando um carro da Lotus e fazendo dupla com o inglês Bob Evans.

Gunnar Nilson participou de 32 GP's em duas temporadas, venceu o GP da Bélgica de 1977 em Zolder, esteve no pódio 4 vezes e cravou uma volta mais rápida na carreira.

Foi parceiro de Mario Andretti nas duas temporadas. No final de 1978 faleceu vítima de câncer. Nesse ano a Suécia perderia seus dois maiores pilotos.

Senna: a última foto...

Ayrton Senna, Rothmans Williams Renault
Williams FW16, Renault 3.5 V10, Goodyear
XIV Gran Premio di San Marino, Autodromo Enzo e Dino Ferrari
Ímola - Itália - 1994

Amigos, essa é considerada a última foto de Ayrton Senna nas pistas, segundos antes da colisão fatal com o muro da curva tamburello.

A foto tem o crédito de Bernard Cahier.