quarta-feira, 20 de outubro de 2010

James Hunt - o playboy da F1

Jerry Lewis, que protagonizou no auge de sua carreira de comediante um divertido filme – O Terror da Mulheres onde a personagem Herbert H. Heebert, recém-formado na pequena Milltown é corneado pela namorada com um jogador de futebol americano que era o dobro do seu tamanho, vai para a cidade grande em busca de trabalho e acaba num pensionato dirigido pela Sra. Wellenmellen com mais de 100 garotas na casa. Imaginem o nível de tensão que passava pela cabeça dele!

O “The Ladies Man” da vez, ou melhor, de outras épocas, é James Hunt, o campeão mundial de Fórmula 1 em 1976.  É que foi lançada mais uma biografia sobre a polêmica, curta e agitada vida do piloto britânico, falecido em 1993 aos 45 anos de idade, vítima de enfarto fulminante.

“The Shunt”, título da publicação de Tom Rubython, vai fundo nos excessos da vida de James, que incluíram, segundo o livro, uma inacreditável orgia às vésperas do título mundial conquistado no GP do Japão. Eram ele, o amigo Barry Sheene, ídolo do Motociclismo, e nada menos que 33 aeromoças da British Airways, convidadas para uma maratona de sexo e drogas que faria as bacanais patrocinadas por Calígula corarem de inveja.

A vida desregrada de Hunt, entre outras bizarrices como vomitar antes das competições em que tomava parte, mostrava que os vícios do piloto iam além do sexo: bebida, cigarros e drogas ilícitas eram companheiras fiéis de James, afora as mulheres – e consta que o piloto teria ido para a cama com mais de cinco mil delas. Há quem acredite e outros que colocam isso como uma pura “cascata”.

Enfim, Hunt cometia seus excessos e na chegada do voo de Tóquio para Londres, onde seria recebido por uma multidão de fãs em Heathrow, desceu da aeronave completamente embriagado. O álcool talvez tenha sido o grande vilão de seu casamento com Suzy Miller, que após a lua-de-mel se envolveu em um rumoroso caso com Richard Burton, o “ex da vez” de Elizabeth Taylor. Para se divorciar, Hunt teria aceitado US$ 1 milhão como compensação.

Após sair da F-1 em meados do campeonato de 1979, quando defendia a Wolf, abriu boate em Marbella, na Espanha. Para nenhuma surpresa, ele não mostrou tino comercial e faliu. Voltou a acompanhar a Fórmula 1 nos anos 80, tornando-se o comentarista das transmissões da BBC ao lado do folclórico Murray Walker.

A vida daquele que é considerado o maior playboy da história do automobilismo, vira e mexe ainda dá o que falar. Mas, cinco mil mulheres na cama? Convenhamos… é uma contagem um tanto quanto exagerada, não é não?

Um comentário:

Guido Lopes disse...

nao imaginava que um campeao fosse capaz de tantas aberraçoes. feio isso.