sábado, 16 de abril de 2011

Grandes Brasileiros (4): Chevrolet Opala

Opala em seu lançameneto - 1968
Amigos, no dia 16/04/1992 saia da linha de montagem o último Opala, de número 998.444. Praticamente 1 milhão de Opalas foram produzidos durante 24 anos de existência. E hoje, 16/04/2011, eu não poderia deixar passar em branco essa data sem prestar minha singela homenagem ao Opala, uma jóia rara da indústrial automobilística nacional.

Em 1968, no Salão do Automóvel, era apresentado o Chevrolet Opala. Foi o primeiro carro de passeio brasileiro produzido pela General Motors e trazia traços do Opel Rekord na carroceria e na mecânica. Sua primeira versão estava disponível apenas com quatro portas, nas versões luxo e básica. No final de 1970, era lançada a versão Gran Luxo. Em 1971, chegava a versão SS, com motor de 4.1 litros e seis cilindros. A versão com duas portas veio somente em 1972, e trouxe nova grade dianteira.



Ainda nesse ano, o antigo motor 3.800 deixou de ser fabricado, e todos os Opalas de 6 cilindros passaram a ser equipados com o motor 4.100, sendo identificados pelo novo emblema no para-lama. Também em 1972, com o lançamento do SS cupê, a versão de quatro portas deixou de ser fabricada.

O ano de 1974 foi marcado pela primeira crise mundial do petróleo e a GMB lançou o SS de 4 cilindros como "arma" para combater a alto de preços dos combustíveis.
Externamente, o SS-4 tinha imensas áreas e para-choque pintado em preto fosco, além do emblema SS-4 na frente, na lateral e na traseira. Outros detalhes pintados de preto eram o aro da roda e o suporte do espelho retrovisor externo.

Em 1975, o modelo sofre mudanças, ganhando nova grade, capô, para-lamas, lanternas traseiras e painel frontal inspirado no Chevy americano. No mesmo ano é apresentada para os consumidores brasileiros a versão Caravan, com apenas duas portas e motor semelhante ao do Opala de duas e quatro portas. Para os mais exigentes, a versão Comodoro trazia um ar mais luxuoso ao veículo e motor de seis cilindros. 


O motor 250-S de seis cilindros em linha, uma versão mais forte, com carburador duplo chega em 1976. Posteriormente, esse motor estaria disponível para todas as versões do Opala. Ainda em 1976 a Caravan é eleita o carro do ano pela crítica especializada.

Para o ano de 1977, a GMB pensando na economia de combustível, o Comodoro passou a ter a opção de motor de 4 cilindros e câmbio de quatro marchas (foi utilizado o recurso "overdrive"). Ainda nesse ano foi lançado o Opala cupê Luxo, que ganhou um emblema no para-lama.



Em 1978, é lançada a Caravan Comodoro. No SS, as faixas laterais subiram em relação ao modelo anterior. O retrovisor externo ficou em formato cônico, com opção de instalação do lado do passageiro. A traseira ganhou pintura preta e o letreiro SS, vasado na faixa lateral migrou para cima do vinco do para-lama dianteiro.

Com os aperfeiçoamento mecânicos, a linha 1978 do Opala ficou mais segura.

Em 1979 o Comodoro foi simplificado, uma estratégia da GMB de preparação do consumidor para a futura chegada do Diplomata.

O ano de 1980 foi marcado pelo lançamento da versão Diplomata, e o fim da fabricação do SS. Entre 1981 e 1984 o Opala sofreu algumas mudanças como, por exemplo, novo painel de instrumentos, novos frisos externos e para-choques pretos no Diplomata, novas maçanetas internas, novo sistema de travas das portas. Porém, a mudança mais significativa acontece em 1985, com novos para-choques, grades, lanternas traseiras, frisos, padrões internos, painel de instrumentos, calotas, rodas de liga leve, entre outros itens. O veículo passa a ter vidros, espelhos e travas com acionamento elétrico e motor de seis cilindros a álcool. No mesmo ano chega a versão Caravan Diplomata.


Nos dois anos seguintes, poucas alterações. Somente em 1988 surge o câmbio de quatro marchas automático, e os faróis, as grades, o capô dianteiro, os para-lamas dianteiros e as lanternas traseiras se modificam. Nesse mesmo ano, a versão do Opala de duas portas e o motor 250-S saem de linha. A última mudança do Opala acontece em 1991, quando o carro ganha novos para-choques, padrões internos e cores. Ainda nesse ano, a versão Diplomata ganha rodas de aro 15 e freios a disco na traseira.
Em 1992, no mês de abril, uma série limitada especial, conhecida como Diplomata Collector, marcava o encerramento da produção da linha Opala.

Foram produzidas 100 unidades que traziam um vídeo VHS com a história do modelo e chaves banhadas a ouro.

O primeiro carro brasileiro que a GMB havia inserido no mercado nacional acabou sendo o primeiro a ser retirado de fabricação, pois o Opala sempre foi o triunfo da parcimônia e da lógica, da racionalidade frente a condições instávies do mercado. E acabou sendo um dos produtos industriais, na história do automóvel, mais queridos e justificadamente longevos da nossa história. Um tributo às suas qualidades instrínsecas é o interesse e a taxa de sobrevivência, marcada pelo aparecimento de vários clubes, ligados ao movimento dos carros antigos. Dificilmente será um "clássico", como tornaram-se o Simca e o DKW, mas diferentemente deles, poderá ser um clássico no Brasil, um "marco na indústria", pelas marcas em vendas, serviços prestados e capacidade de adaptação. O Opala, fazendo juz ao seu nome, agora faz parte da categoria das jóias - raras - que existiram e fizeram a história do automóvel no Brasil.

Ficha Técnica: Chevrolet Opala 2500

Tipo: Sedã, 4 portas ou cupê, 2 portas, 6 lugares, motor dianteiro e tração traseira;

Chassi e carroceria: monobloco, aço estampado;

Motor: 4 cilindros em linha, bloco e cabeçote em ferro fundido, refrigerado a água, comando no bloco e válvulas no cabeçote;
Alimentação: 1 carburador simples de 40mm
Diâmetro em curso (mm): 94,8 x 82,5
Cilindrada total (cm3): 2.507
Taxa de compressão: 7,0:1
Potência máxima: 80cv (SAE) a 3.800 rpm
Torque máximo: 18 mkgf (SAE) a 2.600 rpm

Transmissão: câmbio manual com 3 marchas sincronizadas à frente e uma à

Freios: circuito hidráulico simples
Dianteiros: A tambor; opcional: disco não ventilado;
Traseiros: A tambor;

Suspensão:
Dianteira: Independente, braço triangular superior e simples inferior, molas helicoidais;
Traseira: Eixo rígido, molas helicoidais

Direção: rosca sem-fim e setor dentado, sem auxílio

Dimensões e capacidades:
Entre-eixos (mm): 2.668
Comprimento total (mm): 4.575
Largura máxima (mm): 1.758
Altura (mm): 1.384
Vão livre (mm): 147
Volume do tanque (L): 55
Peso ordem de marcha (kg): 1.100

Rodas e pneus: rodas de aço e pneus diagonais
tamanho pneu (mm): 5,90 - 14

---

Ficha Técnica: Chevrolet Opala 3800

Tipo: Sedã, 4 portas ou cupê, 2 portas, 6 lugares, motor dianteiro e tração traseira;

Chassi e carroceria: monobloco, aço estampado;

Motor: 6 cilindros em linha, bloco e cabeçote em ferro fundido, refrigerado a água, comando no bloco e válvulas no cabeçote;
Alimentação: 1 carburador simples de 40mm
Diâmetro em curso (mm): 94,8 x 82,5
Cilindrada total (cm3): 3.768
Taxa de compressão: 7,0:1
Potência máxima: 127cv (SAE) a 3.800 rpm
Torque máximo: 26,2 mkgf (SAE) a 2.600 rpm

Transmissão: câmbio manual com 3 marchas sincronizadas à frente e uma à

Freios: circuito hidráulico simples
Dianteiros: A tambor; opcional: disco não ventilado;
Traseiros: A tambor;

Suspensão:
Dianteira: Independente, braço triangular superior e simples inferior, molas helicoidais;
Traseira: Eixo rígido, molas helicoidais

Direção: rosca sem-fim e setor dentado, sem auxílio

Dimensões e capacidades:
Entre-eixos (mm): 2.668
Comprimento total (mm): 4.575
Largura máxima (mm): 1.758
Altura (mm): 1.384
Vão livre (mm): 147
Volume do tanque (L): 55
Peso ordem de marcha (kg): 1.125

Rodas e pneus: rodas de aço e pneus diagonais
tamanho pneu (mm): 5,90 - 14

---

Ficha Técnica: Chevrolet Opala 4100

Tipo: Sedã, 4 portas ou cupê, 2 portas, 6 lugares (5 lugares no SS), motor dianteiro e tração traseira;

Chassi e carroceria: monobloco, aço estampado;

Motor: 6 cilindros em linha, bloco e cabeçote em ferro fundido, refrigerado a água, comando no bloco e válvulas no cabeçote;
Alimentação: 1 carburador simples de 40mm
Diâmetro em curso (mm): 94,8 x 89,7
Cilindrada total (cm3): 4.093
Taxa de compressão: 7,0:1
Potência máxima: 142cv (SAE) a 3.800 rpm
Torque máximo: 29,0 mkgf (SAE) a 2.600 rpm

Transmissão: câmbio manual com 3 marchas sincronizadas à frente e uma à ré, (opcionais: automático de 3 marchas e manual de 4 marchas)

Freios: circuito hidráulico duplo com servofreio
Dianteiros: Disco não ventilado;
Traseiros: A tambor;

Suspensão:
Dianteira: Independente, braço triangular superior e simples inferior, molas helicoidais;
Traseira: Eixo rígido, molas helicoidais

Direção: rosca sem-fim e setor dentado, sem auxílio (opcional: auxílio hidráulico)

Dimensões e capacidades:
Entre-eixos (mm): 2.668
Comprimento total (mm): 4.575
Largura máxima (mm): 1.758
Altura (mm): 1.384
Vão livre (mm): 147
Volume do tanque (L): 55
Peso ordem de marcha (kg): 1.125

Rodas e pneus: rodas de aço e pneus diagonais
tamanho pneu (mm): 6,50 - 14

GP da China (3): Vettel 3X...

Amigos, o que já era esperado aconteceu: o completo domínio de Sebastian Vettel em Xangai. Ele, que literalmente voou, cravou 1m33s706 e assegurou sua terceira pole na temporada 2011 da Fórmula 1. O alemão da RBR confirmou a supremacia da equipe austríaca e colocou 715 milésimos de vantagem sobre Jenson Button, da McLaren, o segundo. Lewis Hamilton, companheiro do inglês, completou a lista dos três primeiros colocados no grid de largada.

Felipe Massa foi mais uma vez o melhor brasileiro do treino classificatório ficando com o sexto tempo e 26 milésimos atrás de Fernando Alonso, seu companheiro na Ferrari. Ele e o espanhol, aliás, estiveram no meio de uma polêmica no fim de semana. Tudo porque apenas o bicampeão do mundo recebeu uma nova asa dianteira desenvolvida às pressas pela equipe italiana. Entretanto, a peça não mostrou tanta eficiência assim na pista e Alonso sequer a usou na sessão decisiva.

A dupla da Ferrari ficou atrás do alemão Nico Rosberg, da Mercedes, que superou o companheiro Michael Schumacher com boa folga e vai largar na quarta posição neste domingo.

Rubinho não passou mais uma vez da segunda parte do treino classificatório e sai apenas em 15º pela segunda corrida seguida. Após sair do carro, o brasileiro reclamou do comportamento de Adrian Sutil, da Force India, nos últimos minutos do Q2. Ele acusou o alemão de ter atrapalhado seus rivais de forma deliberada no momento decisivo.
Além da terceira pole em três provas na temporada 2011 e da quarta seguida, Vettel chegou a um número importante em Xangai. É a 18ª vez que o alemão larga em primeiro em uma corrida na Fórmula 1, empatando com Hamilton no ranking. Entre os pilotos que estão em atividade, o piloto da RBR só é superado por Michael Schumacher e Fernando Alonso. De quebra, ele ainda viu o companheiro Mark Webber ter problemas no início do treino e conseguir apenas o 18º tempo.

A corrida promete... vale a pena conferir..

Veja como ficou o grid de largada:

1 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 1m33s706
2 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - 1m34s421
3 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m34s463
4 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1m34s670
5 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1m35s119
6 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m35s145
7 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - 1m36s158
8 - Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - 1m36s190
9 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - 1m36s203
10 - Vitaly Petrov (RUS/Renault-Lotus) - sem tempo
11 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - 1m35s874
12 - Sergio Perez (MEX/Sauber-Ferrari) - 1m36s053
13 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - 1m36s236
14 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - 1m36s457
15 - Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - 1m36s465
16 - Nick Heidfeld (ALE/Renault-Lotus) - 1m36s611
17 - Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth) - 1m36s956
18 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m36s468
19 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault) - 1m37s894
20 - Jarno Trulli (ITA/Lotus-Renault) - 1m38s318
22 - Jerome D'Ambrosio (BEL/MVR-Cosworth) - 1m39s119
21 - Timo Glock (ALE/MVR-Cosworth) - 1m39s708
23 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth) - 1m40s212
24 - Narain Karthikeyan (IND/Hispania-Cosworth) - 1m40s445

sexta-feira, 15 de abril de 2011

GP da China (3): Quem segura o alemão?

Não poderia ser diferente: nesse início de temporada o domínio da RBR, (leia-se Vettel), é inquestionável.

E hoje ele novamente provou isso. Liderando o campeonato até aqui com 100% de aproveitamento, Vettel foi absoluto nas duas sessões de treinos no circuito chinês e terminou o dia com o tempo de 1m37s688, olhando pelo retrovisor o adversário mais "próximo", o inglês Lewis Hamilton, da McLaren, o segundo colocado. Button foi o terceiro...

Felipe fez o que pode com seu Ferrari e foi recompensado ao terminar os treinos à frente de Alonso. Ficou com o 6º tempo do dia. Mas o calvário da Ferrari continua.

Rubinho foi o 16º com sua Williams, que continua prometendo reagir (será?). E ainda por cima viu seu companheiro, o venezuelano Maldonado fazer o 12º tempo do dia. A Williams passa por uma fase "negra" neste início de temporada. Sinceramente eu esperava mais da escuderia inglesa depois da razoável temporada, ano passado.

O melhor mesmo foi ver o Luiz Razia fazer seu primeiro treino da F1. Concordo que o resultado não foi nada animador, mas, após 9 voltas a bordo do Lotus de Jarno Trulli, até que o baiano mandou bem. Torço para que dê certo e se firme na F1 ano que vem.

Vejam os tempos de hoje para o GP da China:

1 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 1m37s688 (57 voltas)
2 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m37s854 (43)
3 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - 1m37s935 (53)
4 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1m37s943 (57)
5 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - 1m38s105 (52)
6 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m38s507 (61)
7 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - 1m38s735 (35)
8 - Nick Heidfeld (ALE/Renault-Lotus) - 1m38s805 (31)
9 - Vitaly Petrov (RUS/Renault-Lotus) - 1m38s859 (47)
10 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m39s327 (60)
11 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - 1m39s538 (53)
12 - Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth) - 1m39s687 (57)
13 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - 1m39s771 (39)
14 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1m39s778 (32)
15 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - 1m39s828 (25)
16 - Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - 1m39s925 (57)
17 - Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari) - 1m39s953 (50)
18 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault) - 1m40s476 (43)
19 - Jarno Trulli (ITA/Lotus-Renault) - 1m41s482 (32)
20 - Nico Hulkenberg (ALE/Force India-Mercedes) - 1m41s494 (20)
21 - Paul di Resta (ESC/Force India-Ferrari) - 1m41s610 (18)
22 - Daniel Ricciardo (AUS/STR-Ferrari) - 1m41s752 (20)
23 - Narain Karthikeyan (IND/Hispania-Cosworth) - 1m42s902 (48)
24 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth) - 1m43s850 (21)
25 - Jerome D'Ambrosio (BEL/MVR-Cosworth) - 1m44s008 (55)
26 - Timo Glock (ALE/MVR-Cosworth) - 1m44s438 (23)
27 - Luiz Razia (BRA/Lotus-Renault) - 1m44s542 (9)

quinta-feira, 14 de abril de 2011

GP da China (2): o dilema da "Ferrari"

Amigos, a coisa "tá feia" lá para os lados da Casa de Maranello. A equipe "vermelha" já admite mais um GP, no mínimo, difícil. O chefão Domenicali busca freneticamente melhorar o ritmo de desenvolvimento do 150º Italia, o bólido desta temporada.

E como se não bastasse, o "príncipe das astúrias", dom Fernando Alonso está pessimista quanto ao futuro da equipe ao dizer que não são rápidos o suficiente para fazer frente aos adversários.

A pensar assim, eu imagino o que se passa na cabeça do Felipe Massa, depois da "trapalhada" da equipe na troca de pneus na Malásia.

A coisa "tá feia"...

quarta-feira, 13 de abril de 2011

GP da China (1): todos contra Vetell

Amigos, o que vimos neste início de temporada agradou geral... As novas regras mexeram com a tática das equipes e com a perícia dos pilotos. E o resultado foram dois gp's movimentados (e sem chuva) com disputadas por posições em todos os pelotões. Agora, só um piloto se manteve num patamar acima dos demais: Sebastian Vetell e seu bólido, o RB-7.

E, claro, chega ao GP chinês credenciado a mais uma vitória, com direito a pole position e também a fast lap (volta mais rápida).

Mclaren, Ferrari e Mercedes terão de rever tudo até aqui se quiserem "frear" o alemão e equilibrar as coisas.

Neste domingo, 17/4, teremos a oportunidade de assitir a mais um duelo da F1: todos x vetell.

Abraço a todos...

terça-feira, 12 de abril de 2011

1º Encontro de Motociclistas e Carros Antigos - Aslemg

Amigos, recebi hoje o folder para mais um enconto de carros antigos e motociclistas. Foi enviado pelo amigo Antônio do Monte Furtado Filho, Presidente dos Galaxeiros das Gerais de BH.

Será o Primeiro Encontro de Motociclistas e Carros Antigos neste dia 15/04 a partir das 18h em BH. Além de apreciar as maravilhas sobre rodas, o encontro terá boa música, comida e bebida (só pra quem não vai dirigir ou pilotar, ok).

Prestigiem... 

Abraço a todos...

Site Esporte Congonhas

Amigos, está no ar o site Esporte Congonhas, um site completo sobre o esporte amador de Congonhas e região. Tudo sobre basquete, vôlei, handebol, futebol society, futebol de salão e claro, o futebol de campo, que movimenta e agita a região do alto paraopeba.

O site é bem estruturado, com informações atualizadas com frequência, além de ter um visual moderno e de fácil leitura.

Um belo trabalho dos jovens Diego Xavier e Nani Castro. É a juventude deixando sua marca.

Valeu Diego...

domingo, 10 de abril de 2011

Grandes Brasileiros (3): Ford Galaxie

O Ford Galaxie fabricado no Brasil surgiu no ano de 1967 baseado no Ford Galaxie fabricado nos Estados Unidos em 1966. O Galaxie 500 brasileiro era um sonho de consumo. Tinha um motor V8 de 164 hp (potência bruta), 4,5 litros (4.458 cm³) e pesava 1780 quilos. Com o motor 272 ele alcançava mais de 140km/h (muito para a época). Dispunha de muita força e torque, podendo retomar de 30km/h na última marcha (o câmbio era de três marchas na coluna) em uma leve subida. O Galaxie 500 contava com 5,33 metros, suspensão e bancos extremamente macios proporcionando um grande conforto ao motorista e passageiros.

GLX Bege Terra - 1967
Em 1969, foi lançada a versão LTD, mais luxuosa, com acabamento do painel e das portas bem melhorado, teto em vinil, ar condicionado e câmbio automático (hidramático, como chamado na época) opcionais, etc. Para essa versão, passava a ser oferecido o novo motor 292 de 4,8 litros (4.785 cm³) e 190 hp (muitos colecionadores afirmam que essa potência era informada pela Ford na época para se livrar de impostos, e que a potência real do 292 era 217 hp). Já no ano seguinte esse motor passaria a ser montado também na versão Galaxie 500 e na versão de entrada, chamada apenas de Galaxie. O LTD equipado com ar-condicionado e câmbio automático contribuiu para popularizar esses itens no país.

LTD - 1969

Década de 1970

Galaxie 1972 - o famoso "Pé de Camelo"
Em 1970 , a Chrysler lançou o Dart e em 1971 a GM o Opala Gran Luxo, que tentavam concorrer com o Galaxie. Então a Ford começou a fabricar uma versão ainda mais luxuosa que o LTD, o LTD Landau. Apresentado na linha 71, ele oferecia além do teto de vinil, vigia traseiro menor, mais forrações para o interior, etc. Era de longe o carro nacional mais requintado. Em 1971 as luzes de marcha-à-ré deixavam de ser integradas às lanternas traseiras e passavam a ser localizadas no pára-choque, aonde foram mantidas até à linha 1980. Com esta alteração na linha 71, evidentemente as lanternas traseiras foram redesenhadas.

LTD Landau - 197
Em 1973, ganhou novo capô, nova grade, teve a traseira redesenhada (e mais uma vez ganhou novas lanternas), novas calotas, frisos redesenhados. Em 1974 e 1975 não houve maiores mudanças.

Em 1976, a linha Galaxie passou por grandes mudanças estéticas. Os faróis passaram a ser horizontais, assim como as lanternas traseiras, estas divididas em 3 segmentos em cada lado, mantendo a característica dos piscas traseiros sempre funcionando nas luzes de freio. As lanternas dianteiras passaram a ser maiores, mais envolventes e em posição vertical, ganhando lâmpadas âmbar, e sempre mantendo suas lentes na cor branca e a dupla função de pisca e luz de estacionamento na mesma lâmpada em todos os anos do modelo. O Galaxie 500 tinha a grade dianteira diferenciada das outras versões, com filetes horizontais que iam de uma lanterna dianteira até a outra, passando em volta dos quatro faróis. Já o LTD e o Landau tinham a grade dianteira com filetes verticais, porém sem que estes filetes passassem em volta dos quatro faróis. O vidro traseiro permanecia, como sempre, em tamanho reduzido apenas no Landau.

1973 LTD Landau

Galaxie 500 - 1974

A linha Galaxie passou a ter tecidos mais finos (o Jacquard era utilizado para a forração interna apenas no Landau) e carpete de altíssima qualidade. 

Galaxie 500 - 1976
Landau - 1976

LTD - 1976
Além de todas essas mudanças ele ganhou um novo motor, o 302 americano, que foi erroneamente apelidado de canadense por ele ter algumas unidades exportadas para o Brasil pela Ford Motor Company via Canadá, (que já equipava o Ford Maverick), trazendo grandes mudanças ao carro: 5,0 litros (4.950 cm³), que geravam 199 hp brutos, e sua velocidade final era de cerca de 159km/h.

Em 1978 a série II teve todo o seu interior modificado.

O ano de 1979 é o último em que o Galaxie 500 é fabricado. O ar-condicionado passou a ser integrado ao painel. Também neste ano foi lançada a Edição Especial do Landau, pintada em Bordeaux Scala metálico e com 300 unidades produzidas.

Galaxie 500 - 1979

Landau Edição Especial - 1979

O carro do presidente - 1979
Década de 1980

Neste início de década os refletores vermelhos na extremidade das laterais traseiras mudavam e passavam a ser iluminados quando se acendiam as lanternas. Era lançada a versão movida a álcool, que passou a partir daí a reponder pela maioria das vendas. Fez um relativo sucesso, com 67% das vendas em 1982.

LTD - 1980

O ano de 1981 é o último em que o LTD é fabricado. Deste ano em diante as luzes de marcha-à-ré voltam a ser integradas às lanternas traseiras, desta vez ocupando o lugar aonde até 1980 acendia o terceiro par da meia-luz traseira. O Landau continuou fazendo sucesso, sendo o carro oficial da presidência, de muitas personalidades e da elite brasileira.

A partir de 1982 a única versão disponível é a topo de linha Landau.

Landau - 1982
Em 1983 o Galaxie saiu de linha, após 16 anos de fabricação,  totalizando 77.647 unidades produzidas, sendo que 2.492 eram movidos a álcool. Nesta época, com o agravamento da crise do petróleo, diminuiu a procura pelos sedãs grandes, o que levou a Ford a encerrar a produção deste que foi o mais luxuoso automóvel produzido no Brasil. 

Galaxeis - Galaxeiros das Gerais na Romaria/Congonhas/2010
Galaxeis - Galaxeiros das Gerais na Romaria/Congonhas/2010
Galaxeis - Galaxeiros das Gerais na Romaria/Congonhas/2010
Ficha Técnica – Galaxie 272 V8 – modelo 1967

Motor:

4.5 litros (4.458cc), 8 cilindros, dianteiro, longitudinal, carburador de duplo corpo, gasolina;

Potência – 164cv a 4.400 rpm;

Torque – 33,4 kgfm a 2.400 rpm;

Carroceria:

Comprimento: 5.330 mm,
Largura: 2.000 mm,
Altura: 1.450 mm;
Peso – 1.780 kg;

Tração: traseira;

Freios: a tambor nas quatro rodas;

Câmbio: manual de 3 velocidades.

Ficha Técnica – Landau 302 V8 – modelo 1977

Motor:

5.0 litros (4.950 cc) 8 cilindros em V, 16 válvulas, dianteiro, longitudinal, com carburador de duplo corpo, a gasolina;

Potência: 199 cv a 4.600 rpm;

Torque: 39,8 kgfm a 2.400 rpm;

Carroceria:

Comprimento: 5.413 mm,
Largura: 2.000 mm,
Altura: 1.412 mm;
Peso – 1.728 kg;

Tração – traseira;

Freios – discos sólidos na dianteira e a tambor na traseira;
Câmbio – Automático de três velocidades.


Algumas Curiosidades do Galaxie:

1 - O lançamento do Galaxie foi em 02/04/1967 e foram vendidas no ano de seu lançamento 9.327 unidades.
2 - Foram produzidos 77.647 Galaxies em seus 16 anos de fabricação (1967 a 1983). 
3 - A cor Prata Continental (exclusiva do Landau) foi utilizada nos anos de 1976 e 1977.
4 - A frente do Landau fabricado a partir de 1976 foi inspirada no Lincoln Americano.
5 - O Landau 1978 tem 3 versões: 78 I, 78 II e 78 modelo 79.
6 - O Landau Modelo 79 veio com tanque grande 107 lt., ignição eletrônica e novos estofamentos.
7 - Em 1979 foi lançada a Edição Especial do Landau, pintada em Bordeaux Scala metálico e com 300 unidades produzidas.

8 - O Galaxie 500 deixou de ser fabricado em 1979.
9 - Em 1981 foi o último ano de fabricação do LTD.
10 - A Ford a partir de 1970 passou a fornecer os automóveis para a Presidência da República. O último foi um Landau 1982 utilizado pelo General Figueiredo, José Sarney e Fernando Collor. Foi aposentado em 1990 e substituído por um Lincoln.

Presidencial LTD 1970

Landau Presidencial 1982

GP da Malásia (2): 2x Vettel... absoluto

Absoluto. Assim descrevo o início de temporada do alemão Sebastian Vettel. E hoje a Malásia foi palco de mais um passeio. Muito se falou da chuva que não veio (melhor se viesse para alguns), Vettel não foi ameaçado pelos rivais em Sepang. E ainda viu Lewis Hamilton, então vice-líder do campeonato, ter problemas de pneus no fim e cair para a oitava posição. Jenson Button, companheiro do inglês na McLaren, acabou no segundo posto.

Nick Heidfeld, da Renault-Lotus, fez uma ótima corrida e chegou em terceiro, completando o pódio. O alemão resistiu à forte pressão de Mark Webber, da RBR, nas últimas voltas. O australiano, que sofreu com problemas no Sistema de Recuperação de Energia Cinética (Kers), teve de se contentar com a quarta posição. Com bom desempenho, Felipe Massa foi o quinto, apesar de um erro da Ferrari em seu primeiro pit stop. O carro parou após a bandeirada, mas o brasileiro chegou logo à frente do companheiro Fernando Alonso, sexto colocado após ter de trocar o bico no fim por um toque em Hamilton.

Outro destaque da corrida foi o desempenho de Kamui Kobayashi, o oitavo. O japonês da Sauber travou uma bela disputa contra Michael Schumacher desde o início da prova e passou o heptacampeão duas vezes. O alemão da Mercedes foi o nono, uma posição à frente do escocês Paul di Resta, da Force India, que pontuou pela segunda vez em sua segunda corrida na F-1.

Rubens Barrichello, o outro brasileiro na prova, teve um domingo confuso e abandonou ainda na 23ª volta, com problemas de câmbio. O brasileiro da Williams foi tocado nas primeiras voltas, teve um pneu furado e perdeu muito tempo para chegar aos boxes. Barrichelo está muito decepcionado com os problemas nas duas primeiras provas do ano.

Para o próximo GP, que será na China, Vettel chega ao circuito de Xangai com 100% de aproveitamento, 24 pontos à frente de Button, o segundo colocado. Massa é o sexto, com 16, quatro atrás de Alonso, o quinto.

A temporada promete...

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Túnel do Tempo: GP da Itália 1967


Amigos, o Túnel do Tempo de hoje é uma verdadeira volta ao passado. O GP da Itália de 1967 foi emocionante do início do fim. O circuito de Monza ainda tinha o traçado original. Foi uma prova fantástica.

Na foto acima, os pilotos John Surtees, com seu Honda RA300, e Jack Brabham e seu Brabham-Repco BT24. Surtees venceu a prova e conseguiu o segundo triunfo da marca japonesa na F-1. Brabham chegou em segundo, a apenas 0s2 do vencedor. Em terceiro chegou Jim Clark com sua Lotus 25, que fez a melhor volta da prova. Sensacional.

Recordar é viver...

GP da Malásia (1) - Webber é o melhor na sexta...


Amigos, Mark Webber começou o fim de semana do GP da Malásia, no circuito de Sepang, em grande estilo. O australiano da RBR dominou os dois treinos livres desta sexta-feira, e terminou a sexta-feira na frente. Com 1m36s876, entretanto, sua vantagem caiu em relação à sessão matinal. Ele ficou apenas cinco milésimosà frente de Jenson Button, da McLaren, o segundo colocado do dia. Lewis Hamilton, segundo colocado em Melbourne, completou a lista dos três primeiros colocados.
Felipe Massa, da Ferrari, foi o melhor brasileiro do dia com a sexta posição. Apesar de serem treinos válidos apenas para acertar os carros, ele conseguiu superar o companheiro Fernando Alonso nas duas sessões. À tarde, o vice-campeão de 2008 foi meio segundo mais rápido que o espanhol, que ficou apenas com a nona posição nesta sexta-feira em Sepang. Neste sábado, às 2h (de Brasília), será disputado o último treino livre e às 5h, a luta pela pole.

Atual campeão da Fórmula 1 e vencedor do GP da Austrália, Sebastian Vettel ficou apenas com a quarta colocação. O alemão da RBR aproveitou boa parte da segunda sessão para avaliar o desgaste dos pneus macios com tanque cheio e ficou a 214 milésimos do companheiro Webber. O heptacampeão Michael Schumacher, da Mercedes, superou novamente o compatriota Nico Rosberg na briga interna da equipe e foi o quinto. O outro alemão ficou na sétima posição do dia.

Outro brasileiro na pista, Rubens Barrichello ficou na 12ª posição do dia com a Williams. O veterano foi superado pelo companheiro Pastor Maldonado, o 11º, por apenas 80 milésimos. A equipe inglesa apostou em dois programas diferentes para seus pilotos. Enquanto o venezuelano pode andar mais rápido, Rubinho investiu na busca por um certo para a corrida.

Vejam os tempos de sexta-feira para o GP da Malásia:

1 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m36s876 (46 voltas)
2 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - 1m36s881 (46)
3 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m37s010 (39)
4 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 1m37s090 (48)
5 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - 1m38s088 (55)
6 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m38s089 (53)
7 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1m38s565 (54)
8 - Nick Heidfeld (ALE/Renault-Lotus) - 1m38s570 (22)
9 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1m38s583 (50)
10 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - 1m38s846 (55)
11 - Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth) - 1m38s968 (56)
12 - Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - 1m39s187 (51)
13 - Vitaly Petrov (RUS/Renault-Lotus) - 1m39s267 (21)
14 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - 1m39s398 (56)
15 - Sergio Perez (MEX/Sauber-Ferrari) - 1m39s603 (58)
16 - Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - 1m39s625 (31)
17 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - 1m39s809 (49)
18 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - 1m40s115 (31)
19 - Nico Hulkenberg (ALE/Force India-Mercedes) - 1m40s377 (23)
20 - Daniel Ricciardo (AUS/STR-Ferrari) - 1m40s748 (23)
21 - Timo Glock (ALE/MVR-Cosworth) - 1m40s866 (42)
22 - Jarno Trulli (ITA/Lotus-Renault) - 1m41s890 (40)
23 - Jerome D'Ambrosio (BEL/MVR-Cosworth) - 1m42s540 (20)
24 - Narain Karthikeyan (IND/Hispania-Cosworth) - 1m43s197 (25)
25 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth) - 1m43s991 (34)
26 - Davide Valsecchi (ITA/Lotus-Renault) - 1n44s054 (18)
27 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault) - 1m44s886 (4)

quinta-feira, 7 de abril de 2011

GP da Malásia: próxima etapa da F1

Schumacher inspeciona da pista de patins
Amigos, neste final de semana teremos a 2ª etapa da F1, o GP da Malásia, no circuito de Sepang.

A RBR surge como favorita mas McLaren e Ferrari estão dispostas a estragar a festa...

E a Mercedez corre por fora.

Segundo o serviço de metereologia da F1, a previsão é de chuva para o final de semena, além do calor, que aumentará o desgaste dos pneus.

São ingredientes para mais uma prova que pode nos reservar algumas  surpresas.

Não dá pra perder... Será na madrugada do dia 10/04, às 5h (horário de Brasília)...

Valeu...

Curva do Café: eis a questão

Amigos, a morte do piloto Gustavo Sondermann em decorrência do grave acidente sofrido na curva do café em Interlagos reabre a discussão sobre como os pilotos devem se portar diante das autoridades (acho que existe omissão) para que a morte do colega não fique sem uma punição.

A classe deve se unir mais, não só agora após essa tragédia, mas estar sempre de mãos dadas quanto o assunto é a sua própria segurança. E não é a primeira vez (e nem será a última) morte em autódromo, mas deixar que certas situações aconteçam é, no mínimo, descaso com a própria vida.

Temos exemplos no passado de pilotos que soltaram a voz e prostestaram severamente quando a segurança do autódromo não tinha a mínima condição de que fosse disputada uma prova.

Emerson Fittipaldi foi um deles. No ano de 1975, às vésperas do GP da Espanha (circuito de Montjuich Parc em Barcelona) o bi-campeão, ao inspecionar a pista, se deparou com as proteções laterias da pista amarradas com arame. Líder nato, reuniu todos os pilotos e a direção de prova, expôs o problema e disse que se nada fosse feito, não largaria. Sofreu uma pressão grande dos dirigentes e patrocinadores, mas usou da inteligência para contornar a situação. Se classificou em último e não largou no domingo.

E durante a corrida, Emerson foi para Genebra e ao desembarcar foi avisado por um jornalista sobre a trágedia que acabara de acontecer durante a prova.

Todo o temor do brasileiro se transformou em tragédia na 26ª volta daquela corrida, quando soltou-se o aerofólio traseiro do Embassy-Lola guiado pelo alemão Rolf Stommelen. O carro perdeu pressão aerodinâmica e iniciou um voo trágico, caindo em cima de uma arquibancada e matando cinco espectadores. Stommelen ficou ferido o bastante para poder voltar as pistas apenas no fim daquela temporada. E o acidente deu razão às recorrentes reclamações de Emerson Fittipaldi.

Todos nós sabemos e entendemos que corrida de automóvel é um esporte arriscado, mas, entendo eu, que os pilotos não obrigados a passarem por situações de risco desnecessário e isso eles deveriam saber.

A curva do café deve sim sofrer modificações e que ali seja criada uma área de escape que trará mais segurança a todos participantes de corridas.
Jamais nos esqueçamos das atitudes de Emerson Fittipaldi e que sirvam de lição e exemplo para todos aqueles que não se conformam em ser "marionete" de um automobilismo já falido desportiva e administrativamente e interessado apenas no dinheiro alheio.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

2º Encontro de Autos Antigos de Congonhas


Amigos, tá chegando a hora.... daqui a exatos 2 meses será realizado o 2º encontro regional de autos antigos de Congonhas. O evento é organizado pelo Clube de Autos Antigos Rota Real, grupo formado por antigomobilistas das cidades de Conselheiro Lafaiete, Congonhas, Ouro Branco, Ouro Preto, São Brás do Suaçuí e Carandaí.

No primeiro encontro foram registrados 134 inscritos que tiveram o prazer de expor seus veículos raros e bem conservados.

Para este ano a expectativa é que sejam inscritos mais de 200 veículos, alguns deles raros, como a "Jardineira" ano 1936 do amigo Maciel da cidade de São João Del Rei.

O evento será novamente realizado na Romaria, local ímpar da cidade para receber eventos dessa natureza. Ao mesmo tempo em que as pessoas contemplam a beleza de sua arquitetura, tem a possibilidade de apreciar os belos, imponentes e raros exemplares da indústria automobilística de décadas passadas.

Será um encontro para jamais esquecermos, tenho certeza. E o brilho da festa será de promovido por todos aqueles que lá se fizerem presente.

Abraços...

A primeira vitória de Piquet na F1

Neste último 30 de março, completou-se 31 anos da primeira vitória de Nelson Piquet na F1. Foi no ano de 1980.

Piquet corria pela Brabham, e subiu ao pódio em 1º lugar no GP de Long Beach, nos EUA. Um dos fatos mais marcantes do resultado final da prova foi que Emerson Fittipaldi, que não vencia desde 1975 na Inglaterra, ficou em 3º lugar, após ter largado em 24º com a Copersucar.

Uma corrida marcante, que selou de vez a “passagem da guarda” dos pilotos do Brasil. Começava a sair de cena o bicampeão Emerson Fittipaldi, e surgia definitivamente o fenômeno Nelson Piquet, que bateria os números de Emerson na F1, e prepararia o caminho para a chegada de Ayrton Senna, 4 anos depois deste GP de Long Beach.

Veja o resultado do GP EUA/Oeste - Long Beach

1 - Nelson Piquet /Brabham / Ford
2 - Riccardo Patrese /Arrows / Ford
3 - Emerson Fittipaldi /Fittipaldi / Ford
4 - John Watson/ McLaren / Ford
5 - Jody Scheckter /Ferrari / Ferrari
6 - Didier Pironi /Ligier / Ford

Recordar é viver...