Domingo, 25 de maio, é dia de mais um capítulo dessa história...
9 comentários:
Anônimo
disse...
Olá amigos, A Ferrari F1 dos anos 1950 mostra um monoposto que exigia a mesma técnica de hoje na condução, mão em cima na tomada de curva, no volante de diâmetro excessivamente grande para atenuar o esforço. Mas naquela época, sem direção hidráulica, o esforço físico era muito grande, mais as trocas de marchas manuais, lembrando que o peso do carro era de 60 a 80% na dianteira. Em Mônaco, o piloto chegava à exaustão, ainda mais para pilotos franzinos. A caixa de câmbio tinha de ser muito boa, a maioria na dupla debreagem. Era bem mais complicado pilotar, ou não? Foto sensacional. luizborgmann
Bela foto de Cliff Allison com a Ferrari 256-F1, em 1960 nas ruas de Monte Carlo...
Allison sofreu um forte acidente, naquele final de semana, quando treinava para o GP e levou quase o resto do ano para se recuperar fisicamente. Sua Ferrari atingiu uma barreira de fardos de feno, ele foi atirado para fora do carro. Estava inconsciente quando foi levado para o hospital. Allison fraturou o braço esquerdo e algumas costelas, além de sofrer alguns cortes faciais e uma concussão. Foi uma situação bem grave...
Aliás, a nomenclatura "Dino", para a Ferrari, se restringe apenas aos motores, e mesmo assim, aos motores V6. O nome Dino era uma referência ao filho de Enzo Ferrari - que trabalhou bastante na concepção dos motores V6 da Scuderia para a F2 - que morreu "antes da hora"... O motor dessa Ferrari de Allison, por exemplo, era o Dino 155/59, um V6 de 2,5 litros.
O primeiro motor 'Dino' da Ferrari veio em 1958 e foram até 1964...
MOTORES - todos V6. - 1958: Dino 143 2.4L (Ferrari 246-F1) e Dino 156 1.5L (Ferrari 156-F2) - 1959: Dino 155/59 2.5L (Ferrari 256-F1) e Dino 156 1.5L (Ferrari 156-F2) - 1960: Dino 155/59 2.5L (Ferrari 256-F1), Dino 171 2.4L (Ferrari 246P) e Dino 178 1.5L (Ferrari 156P-F2) - 1961: Dino 178 1.5L, a 60, 65 e 120 graus (Ferrari 156-F1) - 1962: Dino 178 1.5L, a 120 e 60 graus (Ferrari 156-F1) - 1963: Dino 178 1.5L, a 120 graus (Ferrari 156-F1/63 e 156-F1 Aero) - 1964: Dino 178 1.5L, a 120 graus (Ferrari 156-F1 Aero e 158-F1, uma vez apenas!)
Olá amigos, Na foto do Môco, é possível ver a quase ausencia de cambagem na suspensão dianteira. É interessante o fato de que o artifício da cambagem negativa excessiva, visando a aderência da banda ao rolling, só passou a ser utilizada bem mais tarde. luizborgmann
9 comentários:
Olá amigos,
A Ferrari F1 dos anos 1950 mostra um monoposto que exigia a mesma técnica de hoje na condução, mão em cima na tomada de curva, no volante de diâmetro excessivamente grande para atenuar o esforço. Mas naquela época, sem direção hidráulica, o esforço físico era muito grande, mais as trocas de marchas manuais, lembrando que o peso do carro era de 60 a 80% na dianteira. Em Mônaco, o piloto chegava à exaustão, ainda mais para pilotos franzinos. A caixa de câmbio tinha de ser muito boa, a maioria na dupla debreagem. Era bem mais complicado pilotar, ou não?
Foto sensacional.
luizborgmann
com toda certeza Luiz Borgmann...
abs...
Belas fotos!
Falando apenas da única em tons cinzentos...
** FOTO 3 **
Bela foto de Cliff Allison com a Ferrari 256-F1, em 1960 nas ruas de Monte Carlo...
Allison sofreu um forte acidente, naquele final de semana, quando treinava para o GP e levou quase o resto do ano para se recuperar fisicamente.
Sua Ferrari atingiu uma barreira de fardos de feno, ele foi atirado para fora do carro. Estava inconsciente quando foi levado para o hospital.
Allison fraturou o braço esquerdo e algumas costelas, além de sofrer alguns cortes faciais e uma concussão. Foi uma situação bem grave...
==>> http://pandinigp.files.wordpress.com/2009/01/cliff_allison_mon1958.jpg
==>> http://4.bp.blogspot.com/-OvlFGVKUJBI/UDPfLTp57jI/AAAAAAAAHBA/5MJ2Yz_DTJo/s1600/gp_m%C3%B4naco_1960_003.JPG
Aliás, a nomenclatura "Dino", para a Ferrari, se restringe apenas aos motores, e mesmo assim, aos motores V6.
O nome Dino era uma referência ao filho de Enzo Ferrari - que trabalhou bastante na concepção dos motores V6 da Scuderia para a F2 - que morreu "antes da hora"...
O motor dessa Ferrari de Allison, por exemplo, era o Dino 155/59, um V6 de 2,5 litros.
O primeiro motor 'Dino' da Ferrari veio em 1958 e foram até 1964...
MOTORES - todos V6.
- 1958: Dino 143 2.4L (Ferrari 246-F1) e Dino 156 1.5L (Ferrari 156-F2)
- 1959: Dino 155/59 2.5L (Ferrari 256-F1) e Dino 156 1.5L (Ferrari 156-F2)
- 1960: Dino 155/59 2.5L (Ferrari 256-F1), Dino 171 2.4L (Ferrari 246P) e Dino 178 1.5L (Ferrari 156P-F2)
- 1961: Dino 178 1.5L, a 60, 65 e 120 graus (Ferrari 156-F1)
- 1962: Dino 178 1.5L, a 120 e 60 graus (Ferrari 156-F1)
- 1963: Dino 178 1.5L, a 120 graus (Ferrari 156-F1/63 e 156-F1 Aero)
- 1964: Dino 178 1.5L, a 120 graus (Ferrari 156-F1 Aero e 158-F1, uma vez apenas!)
um abraço,
Renato Breder
Nenhum lugar proporciona tantas fotos belas como Mônaco...
As fotos são lindas e o Breder, pra variar, arrasou. Ficamos ainda mais Por Dentro dos Boxes.
Walter,
o Breder é sempre preciso e contribui muito com o blog...
abs...
Olá amigos,
Na foto do Môco, é possível ver a quase ausencia de cambagem na suspensão dianteira. É interessante o fato de que o artifício da cambagem negativa excessiva, visando a aderência da banda ao rolling, só passou a ser utilizada bem mais tarde.
luizborgmann
Luiz,
vc tem razão em sua observação...
somente bem depois é que passaram a utilizar esse recurso de cambagem negativa...
abs...
Fotos lindas como sempre!!!
Renato Breder - "The Human Computer About F1" - como sempre arrasando nas informações!!!
Tenho uma dúvida. Quem está pilotando aquela Lotus amarela?
Piquet??? Senna??? Nakajma??? Ou... quem???
Abraço!!!
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