segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Viva o mundo das cores...

Amigos, vejam só o belga Thierry Boutsen e sua multicolorida Benetton Ford B187 desfilando no circuito de Silverstone, GP da Inglaterra de 1987.

Viva o mundo das cores...

"De outro planeta"...

Ayrton Senna certa vez disse: "esses carros são de outro planeta", se referindo ao Williams FW/14 de Mansell e Patrese das temporadas 1991/1992.

Nigel Mansell - Williams Renault FW14 - Testes para o GP da Inglaterra - Silverstone - 1991
Ricardo Patrese - Williams Renault FW14 - Testes para o GP da Inglaterra - Silverstone - 1991

Foto do dia...


Derek Warwick - Toleman Hart TG181 F1 - GP Inglaterra - Silverstone - 1981

Há 30 anos Piquet conquistava seu 1º título...

Amigos, hoje completam-se 30 anos da primeira conquista de Nelson Piquet na F1. Foi no GP do EUA, no improvisado circuito montado no estacionamento do hotel Caesars Palace em Las Vegas. Piquet, então com 29 anos e ao volante de uma Brabham-Ford BT-49C, tornava-se o segundo piloto do país a conquistar um título na categoria e encerrava um jejum de sete anos sem títulos brasileiros na F-1.

O triunfo veio após um duelo com o veterano Carlos Reutemann, de 39 anos, piloto da Williams. A decisão do título, no improvisado circuito de rua de Las Vegas, cidade encravada no meio do deserto de Nevada, foi realizada sob fortíssimo calor. O argentino obteve a pole position, enquanto Nelson Piquet saía na quarta posição da corrida. Entretanto, o brasileiro não estava bem no fim de semana: se queixava de enjoos, dores no corpo e vômitos.


Na primeira volta, Reutemann caiu para quinto, superado por Alan Jones, Gilles Villeneuve, Alain Prost e Bruno Giacomelli. O argentino ainda perdeu mais posições e estava apenas em sétimo na 13ª volta, logo à frente de Nelson Piquet, que vinha poupando o carro. Um acidente entre os dois daria o título ao piloto da Williams, por isso o brasileiro optou pela cautela.

Só que, no fim da 17ª volta, Piquet conseguiu a ultrapassagem na última curva da pista e ganhou a posição. Na 33ª volta ele já era o terceiro, após as paradas de Giacomelli e Prost para trocar pneus e os abandonos de Villeneuve e Mario Andretti. Prudente, ele foi superado por Nigel Mansell e Giacomelli, caindo para quinto, posição que já era suficiente para lhe assegurar o título. Mesmo que o brasileiro e Reutemann empatassem em pontos, Piquet seria campeão pelo número de vitórias.


A vitória foi do australiano Alan Jones, da Williams, mas a festa veio depois. Nelson Piquet cruzou a linha de chegada na quinta posição e levou o título mundial de 1981. Ao todo, na temporada, ele ganhou três provas e fez quatro poles. O brasileiro marcou 50 pontos no total, contra 49 do argentino Reutemann.

Uma perda arrasadora

Amigos, o que ví ontem, ao vivo, me fez lembrar o ano de 1994 naquela triste manhã de domigo, 1º de maio, quando perdemos na pista nosso maior ídolo, Ayrton Senna.

Sei que o esporte a mortor, infelizmente, ainda faz vítimas. Por mais desenvolvimento em segurança que se possam fazer, continua sendo de alto risco.

E ontem a "bruxa" esteve solta durante a etapa final da FIndy, em Las Vegas/EUA. Vitimou o queridíssimo Dan Wheldon, vencedor da épica 500 Milhas de Indianápolis deste ano.

Fica aqui a minha singela homenagem a este grande campeão...

Dan Wheldon comemora a vitória na épica 500 Milhas deste ano

domingo, 16 de outubro de 2011

Pé na tábua...


... É o que faz Michele Alboreto nos treinos para o GP da Inglaterra, circuito de Silverstone, em 1983. Notem como ele está contornando a curva Copse de "pé cravado", a bordo de seu Tyrrell 011.

Brabham BT50 - 1982

Amigos, este é o Brabham BT50 usado por Nelson Piquet na temporada de 1982, que ficou em exposição na cidade de Londres, Inglaterra, ao final daquele ano. Piquet venceu apenas o GP do Canadá, pois a equipe Brabham estava desenvolvendo os motores BMW Turbo, ainda não confiáveis.

Reparem na beleza do conjunto aerodinâmico...

 

Dupla...

Uma dupla e tanto... James Hunt, o playboy da F1, campeão mundial em 1976 com a McLaren e o Beatle George Harrison durante o GP dos EUA no circuito de Long Beach em 1977.

Imagens do dia...

Amigos, sob o sol escaldante do verão de 1978 no Rio de Janeiro, pilotos e equipes faziam o possível para abrandarem o calor de mais de 40º. No fim da prova, Emerson Fittipaldi conquistou a 2ª posição com seu Copersucar. A alegria foi tamanha que ninguém ligou para a vitória do argentino Carlos Reutemann e sua Ferrari...

Patrick Tambay - McLaren M26 - GP Brasil - 1978
Ronnie Peterson - Lotus 79 - GP Brasil - 1978

Ermerson Fittipaldi - Copersucar F5A - 1978

Grandes pilotos: Alex Dias Ribeiro

Alex Dias Ribeiro, mineiro de Belo Horizonte, marcou presença na F1 entre os anos de 1976 a 1979.

Participou de 20 GPs e conseguiu largar em 10, obtendo o 8º lugar como sua melhor colocação nos GPs da Alemanha e Canadá em 1977.

Mesmo apelidado de 'Terror da F-3', pela imprensa inglesa da década de 1970, o brasileiro Alex Dias Ribeiro ficou conhecido mundialmente como o piloto que "pisando fundo, levava o nome de Cristo para os quatro cantos do mundo".

Nºs na F1:

GPs........: 20
Largadas...: 10
Vitórias...:  0
Poles......:  0
Fast Laps..:  0
Pontos.....:  0

Temporadas:

1976 - Estréia na Fórmula 1 pilotando um Hesketh 308-C no GP dos EUA, no circuito de Watkins Glen, o último da temporada;
1977 - Disputou a temporada pela equipe March;
1979 - Participou dos GPs do Canadá e Estados Unidos pela Equipe Copersucar mas sem classificar para as corridas.

GP EUA - Watikins Glen - 1977
Alex Dias Ribeiro - March - 1977
GP EUA - Long Beach - 1977
GP do Canadá - Copersucar F06A - 1979
Alex Dias Ribeiro testando o Copersucar F05A do Emerson para o GP do Canada de 1979

GP da Coreia do Sul (4): 10X Vettel

Amigos, corrida de madrugada é pra poucos... etâ horário ruim... mas, deixando isso de lado, Vettel simplesmente ignorou qualquer concorrente que tentasse colocar água em seu chopp e muito menos "carimbar" sua faixa de campeão vencendo pela 10ª vez na temporada.

E digo que até com o campeonato decidido Sebastian Vettel dá show sem dificuldades. O mais jovem bicampeão da história da F1 consequistou a vitória no GP da Coreia do Sul, realizado no circuito de Yeongam, se valendo de uma ultrapassagem sobre Lewis Hamilton na primeira volta para assumir definitivamente a ponta. E soube conduzir o RB-7 com maestria até receber a bandeira quadriculada...

Hamilton terminou em segundo, resistindo à forte pressão imposta por Mark Webber. A Red Bull, entretanto, não tem razão para se queixar do australiano, uma vez que ele ajudou o time a garantir o Mundial de Construtores na prova sul-coreana.

Jenson Button terminou em quarto, seguido por Fernando Alonso, que parou seu carro logo depois da bandeirada. Felipe Massa, prejudicado pelo tráfego no seu primeiro pit-stop, foi o sexto, à frente de Jaime Alguersuari, em ótima atuação.

Nico Rosberg, Sébastien Buemi e Paul di Resta completaram o rol dos dez primeiros. Rubens Barrichello conseguiu chegar em 12º, uma posição à frente de Bruno Senna.

Na briga pelo vice-campeonato, Button foi o maior beneficiado. Apesar de não ter subido ao pódio na Coreia, o inglês foi o quarto e chegou aos 222 pontos, dez à frente de Fernando Alonso, o terceiro. O espanhol da Ferrari acabou a corrida apenas na quinta posição. Webber se manteve em quarto, com 209, e Hamilton em quinto, com 196. Eles estão separados por apenas 26 pontos a três corridas do fim. Os carros voltam à pista no inédito GP da Índia, no dia 30 de outubro.

Jaime Alguersuari (STR) teve ótima atuação e terminou em 7º
Ainda teremos surpresas nas provas finais. Vettel mantém seus objetivos em aumentar seus números na F1 e outros quatro pilotos ainda brigam pelo vice-campeonato. Pena que para nós brasileiros não temos nenhum representante nessa briga...

sábado, 15 de outubro de 2011

Foreigner - I Want To Know What Love Is

Esse vídeo é pra fechar o sábado... e viajar no tempo... Foreigner - I Want To Know What Love Is - um grande sucesso do ano de 1984...

O escocês voador...

Jim Clark foi campeão por onde passou. Na F1 foi bicampeão (1963/1965) com a Lotus. Disputou e venceu as 500 milhas de Indianápolis. A corrida mais fantástica do planeta.

Foi no ano de 1965. Não só venceu como humilhou os adversários na pista. E venceu de maneira majestosa como sabia fazer...

Jim Clark - Lotus Race Car, Indianapolis 500, 1965, recebe os cumprimentos pela magnífica vitória.

The sound of Silence

A canção "The sound of Silence", dos geniais Paul Simon e Arthur Garfunkel que formaram a dupla Simon And Garfunkel, foi um grande sucesso na metade da década de 1960. E até hoje emociona...

Objeto de contemplação...

É para contemplar mesmo: pit lane cheio, mecânicos agitados e pilotos aguardando os ajustes em seus bólidos para o GP da Holanda de 1984. 

Observem os motores Ferrari dos carros de Michele Alboreto e Renê Arnoux (mais à frente). Ambos não completaram a prova: Alboreto abandonou na volta 7 com problemas no motor e na volta 66 foi a vez de Arnoux abandonar por problemas elétricos.

Trabalhando e descansando...

Este é o retrato das equipes menores da F1. O trabalho é duro e quase sempre em vão. Aqui o austríaco Jo Gartner e os mecânicos da equipe Osella fazendo os ajustes em seu carro para o GP da Holanda, circuito de Zandvoort, de 1984.


Entre um ajuste e outro em seu carro, Jo Gartner descansa pensando na prova. Terminou o GP na 12ª posição, a 5 voltas do vencedor.

Reunião de trabalho...


Frank Williams e Patrick Head (à direita), os "caciques" da Williams, analisam o desempenho dos motores Honda durante os treinos de classificação para o GP da Holanda, em Zandvoort, de 1984.

Fumacê...


O verdadeiro fumacê... O estadunidense Eddie Cheever "estoura" o motor de seu Alfa Romeo durante os treinos para o GP da Holanda de 1984. Na corrida não teve melhor sorte: abandonou na volta 65 devido a uma pane seca. O motor Alfa era "beberrão"...

Quadriculados...

Vejam só os comissários de pista durante o GP da Holanda em 1977. Vestidos com colete quadriculado... lembram alguma coisa. E o piloto é o holandês Boy Hayje tentando a classificação com um March sem sucesso.


As amarelinhas...

Um momento ímpar do GP de Mônaco de 1978. As equipes ATS, Copersucar e Renault contornado a variante logo após a saída do túnel. O detalhe é que essas equipes tinham o amerelo como cor predominante...

Jochen Mass - ATS 1
Jean-Pierre Jarier - ATS 1

Emerson Fittipaldi - Copersucar F5A
Jean-Pierre Jabouille - Renault Elf RS01