Amigos, a morte do piloto Gustavo Sondermann em decorrência do grave acidente sofrido na curva do café em Interlagos reabre a discussão sobre como os pilotos devem se portar diante das autoridades (acho que existe omissão) para que a morte do colega não fique sem uma punição.
A classe deve se unir mais, não só agora após essa tragédia, mas estar sempre de mãos dadas quanto o assunto é a sua própria segurança. E não é a primeira vez (e nem será a última) morte em autódromo, mas deixar que certas situações aconteçam é, no mínimo, descaso com a própria vida.
Temos exemplos no passado de pilotos que soltaram a voz e prostestaram severamente quando a segurança do autódromo não tinha a mínima condição de que fosse disputada uma prova.
Emerson Fittipaldi foi um deles. No ano de 1975, às vésperas do GP da Espanha (circuito de Montjuich Parc em Barcelona) o bi-campeão, ao inspecionar a pista, se deparou com as proteções laterias da pista amarradas com arame. Líder nato, reuniu todos os pilotos e a direção de prova, expôs o problema e disse que se nada fosse feito, não largaria. Sofreu uma pressão grande dos dirigentes e patrocinadores, mas usou da inteligência para contornar a situação. Se classificou em último e não largou no domingo.
E durante a corrida, Emerson foi para Genebra e ao desembarcar foi avisado por um jornalista sobre a trágedia que acabara de acontecer durante a prova.
Todo o temor do brasileiro se transformou em tragédia na 26ª volta daquela corrida, quando soltou-se o aerofólio traseiro do Embassy-Lola guiado pelo alemão Rolf Stommelen. O carro perdeu pressão aerodinâmica e iniciou um voo trágico, caindo em cima de uma arquibancada e matando cinco espectadores. Stommelen ficou ferido o bastante para poder voltar as pistas apenas no fim daquela temporada. E o acidente deu razão às recorrentes reclamações de Emerson Fittipaldi.
Todos nós sabemos e entendemos que corrida de automóvel é um esporte arriscado, mas, entendo eu, que os pilotos não obrigados a passarem por situações de risco desnecessário e isso eles deveriam saber.
A classe deve se unir mais, não só agora após essa tragédia, mas estar sempre de mãos dadas quanto o assunto é a sua própria segurança. E não é a primeira vez (e nem será a última) morte em autódromo, mas deixar que certas situações aconteçam é, no mínimo, descaso com a própria vida.
Temos exemplos no passado de pilotos que soltaram a voz e prostestaram severamente quando a segurança do autódromo não tinha a mínima condição de que fosse disputada uma prova.
Emerson Fittipaldi foi um deles. No ano de 1975, às vésperas do GP da Espanha (circuito de Montjuich Parc em Barcelona) o bi-campeão, ao inspecionar a pista, se deparou com as proteções laterias da pista amarradas com arame. Líder nato, reuniu todos os pilotos e a direção de prova, expôs o problema e disse que se nada fosse feito, não largaria. Sofreu uma pressão grande dos dirigentes e patrocinadores, mas usou da inteligência para contornar a situação. Se classificou em último e não largou no domingo.
E durante a corrida, Emerson foi para Genebra e ao desembarcar foi avisado por um jornalista sobre a trágedia que acabara de acontecer durante a prova.
Todo o temor do brasileiro se transformou em tragédia na 26ª volta daquela corrida, quando soltou-se o aerofólio traseiro do Embassy-Lola guiado pelo alemão Rolf Stommelen. O carro perdeu pressão aerodinâmica e iniciou um voo trágico, caindo em cima de uma arquibancada e matando cinco espectadores. Stommelen ficou ferido o bastante para poder voltar as pistas apenas no fim daquela temporada. E o acidente deu razão às recorrentes reclamações de Emerson Fittipaldi.
Todos nós sabemos e entendemos que corrida de automóvel é um esporte arriscado, mas, entendo eu, que os pilotos não obrigados a passarem por situações de risco desnecessário e isso eles deveriam saber.
A curva do café deve sim sofrer modificações e que ali seja criada uma área de escape que trará mais segurança a todos participantes de corridas.
Jamais nos esqueçamos das atitudes de Emerson Fittipaldi e que sirvam de lição e exemplo para todos aqueles que não se conformam em ser "marionete" de um automobilismo já falido desportiva e administrativamente e interessado apenas no dinheiro alheio.
Um comentário:
essa mudança na curva do café já deveria ter sido feita à muito tempo.
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