Neste 17 de agosto, Nelson Piquet completa mais um ano de vida. É o 58º aniversário do primeiro piloto brasileiro tricampeão mundial de Fórmula 1, nem sempre com seus méritos reconhecidos. Uma pena: poucos podem dizer que viram in loco um dos maiores talentos do automobilismo, na finesse da pilotagem, na excelência do acerto de um carro, na arte da malandragem e sobretudo uma figura ímpar, beirando às vezes o mau humor, a grosseria, mas com tiradas simplesmente sensacionais.
Melhor do que lembrar das vitórias e das conquistas deste inesquecível campeão, só mesmo os aforismos imortais que cunhou ao longo da carreira.
“O comendador Enzo (Ferrari) é um velho gagá”
Em lendária entrevista para a Playboy
“(Eliseo) Salazar não é piloto, nunca foi. Ele é motorista!”
Após brigar com o piloto da ATS no GP da Alemanha de 1982
“Vai dar pra ganhar hoje, Nelson?”
“Eu não sou mago, sou piloto.”
Diálogo do piloto com um repórter, ao vivo, nos anos 80
“Como está o carro?”
“Uma merda.”
“E o estado de espírito?”
“Igual ao carro. Outra merda.”
Diálogo entre Marcus Zamponi e Nelson Piquet, revista Auto Esporte, GP do Brasil, 1988
“Quase gozei no final”
“Você não tem pena do Mansell?”
“Porra nenhuma! Vence quem chega primeiro!”
Após a vitória no GP do Canadá de 1991, a última da carreira
“O Mansell é um idiota veloz. O Prost é um babaca. O (Patrick) Tambay é cheio de frescura. O (René) Arnoux é um idiota de QI 12. Como posso ser amigo desses caras todos?
Nos anos 80
“Para quem você dedica o seu título?”
“Para Nelson Piquet.”
Em entrevista histórica à revista Grid, em 1987, após o tricampeonato
“Aquela porrada me afetou psicologicamente.”
Sobre o acidente sofrido na curva Tamburello nos treinos do GP de San Marino, 1987
“Eu agora trabalho pra mim. Não deixo mais passar nenhuma informação.”
Em entrevista a Reginaldo Leme no “Fantástico” após a vitória no GP da Alemanha de 1986
“Alan Jones é um idiota. Na primeira oportunidade, jogo ele pra fora da pista.”
Após o acidente provocado pelo australiano no GP da Bélgica, em 1981
“Ligier, Williams e Brabham são os chassis mais seguros. Renault, Ferrari e Alfa Romeo são cadeiras elétricas.”
Em entrevista a Reginaldo Leme num “Globo Esporte”, em 1980
“Eu jogo tênis, ele joga golfe. Eu gosto de mulher bonita, ele gosta de mulher feia. Eu ganhei três títulos, ele perdeu três.”
Tirando um sarro da cara de Nigel Mansell
“Freei uns 30, 40 metros além do que precisava. Derrapei nas quatro rodas. Mandei um gesto bacana. Mandei ele tomar no c*”
Sobre a ultrapassagem do século sobre Ayrton Senna no GP da Hungria, em 1986
“Andar atrás pra quem andou na frente é um inferno. É um risco o tempo todo. Sabe o que é largar ao lado do Andrea de Cesaris? Afora os caras que não conseguem enxergar pra frente? Você perde logo a vontade de correr.”
Sobre a aparente ‘falta de motivação’ em 1989
“Quem é Hunt?”
Respondendo com ironia às críticas do campeão de 1976, então comentarista da BBC, que o chamou de acabado no GP da Inglaterra de 1989. Detalhe: Piquet chegou em quarto
“Nossa amizade vale mais que os três pontos que você ia marcar.”
Em resposta a Andrea de Cesaris, insatisfeito com o acidente que os dois sofreram no GP de Mônaco de 1989
“Acho que ele (Flavio Briatore) não me conhecia. Fechamos um contrato por US$ 100 mil por ponto marcado no campeonato, mais um bônus por vitórias. No fundo, ele achava que ia me pagar pouco. Ganhei US$ 8 milhões, venci duas corridas e só cheguei atrás do Senna e do Prost.”
Em entrevista no fim de 1990, quando foi 3º colocado no campeonato.
“Muito prazer, meu nome é Nelson Piquet.”
Na coletiva de imprensa do GP do Japão de 1990, brincando com os jornalistas depois de sua primeira vitória na F-1 desde o GP da Itália em 1987
Melhor do que lembrar das vitórias e das conquistas deste inesquecível campeão, só mesmo os aforismos imortais que cunhou ao longo da carreira.
“O comendador Enzo (Ferrari) é um velho gagá”
Em lendária entrevista para a Playboy
“(Eliseo) Salazar não é piloto, nunca foi. Ele é motorista!”
Após brigar com o piloto da ATS no GP da Alemanha de 1982
“Vai dar pra ganhar hoje, Nelson?”
“Eu não sou mago, sou piloto.”
Diálogo do piloto com um repórter, ao vivo, nos anos 80
“Como está o carro?”
“Uma merda.”
“E o estado de espírito?”
“Igual ao carro. Outra merda.”
Diálogo entre Marcus Zamponi e Nelson Piquet, revista Auto Esporte, GP do Brasil, 1988
“Quase gozei no final”
“Você não tem pena do Mansell?”
“Porra nenhuma! Vence quem chega primeiro!”
Após a vitória no GP do Canadá de 1991, a última da carreira
“O Mansell é um idiota veloz. O Prost é um babaca. O (Patrick) Tambay é cheio de frescura. O (René) Arnoux é um idiota de QI 12. Como posso ser amigo desses caras todos?
Nos anos 80
“Para quem você dedica o seu título?”
“Para Nelson Piquet.”
Em entrevista histórica à revista Grid, em 1987, após o tricampeonato
“Aquela porrada me afetou psicologicamente.”
Sobre o acidente sofrido na curva Tamburello nos treinos do GP de San Marino, 1987
“Eu agora trabalho pra mim. Não deixo mais passar nenhuma informação.”
Em entrevista a Reginaldo Leme no “Fantástico” após a vitória no GP da Alemanha de 1986
“Alan Jones é um idiota. Na primeira oportunidade, jogo ele pra fora da pista.”
Após o acidente provocado pelo australiano no GP da Bélgica, em 1981
“Ligier, Williams e Brabham são os chassis mais seguros. Renault, Ferrari e Alfa Romeo são cadeiras elétricas.”
Em entrevista a Reginaldo Leme num “Globo Esporte”, em 1980
“Eu jogo tênis, ele joga golfe. Eu gosto de mulher bonita, ele gosta de mulher feia. Eu ganhei três títulos, ele perdeu três.”
Tirando um sarro da cara de Nigel Mansell
“Freei uns 30, 40 metros além do que precisava. Derrapei nas quatro rodas. Mandei um gesto bacana. Mandei ele tomar no c*”
Sobre a ultrapassagem do século sobre Ayrton Senna no GP da Hungria, em 1986
“Andar atrás pra quem andou na frente é um inferno. É um risco o tempo todo. Sabe o que é largar ao lado do Andrea de Cesaris? Afora os caras que não conseguem enxergar pra frente? Você perde logo a vontade de correr.”
Sobre a aparente ‘falta de motivação’ em 1989
“Quem é Hunt?”
Respondendo com ironia às críticas do campeão de 1976, então comentarista da BBC, que o chamou de acabado no GP da Inglaterra de 1989. Detalhe: Piquet chegou em quarto
“Nossa amizade vale mais que os três pontos que você ia marcar.”
Em resposta a Andrea de Cesaris, insatisfeito com o acidente que os dois sofreram no GP de Mônaco de 1989
“Acho que ele (Flavio Briatore) não me conhecia. Fechamos um contrato por US$ 100 mil por ponto marcado no campeonato, mais um bônus por vitórias. No fundo, ele achava que ia me pagar pouco. Ganhei US$ 8 milhões, venci duas corridas e só cheguei atrás do Senna e do Prost.”
Em entrevista no fim de 1990, quando foi 3º colocado no campeonato.
“Muito prazer, meu nome é Nelson Piquet.”
Na coletiva de imprensa do GP do Japão de 1990, brincando com os jornalistas depois de sua primeira vitória na F-1 desde o GP da Itália em 1987
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