Era o que eu esperava: com a melhor máquina nas mãos, o único que poderia derrotá-lo seria ele mesmo. Vettel começou a temporada 2011 arrasador e parte confiante para o bi-campeonato. Venceu de ponta a ponta o chaaaaato GP da Austrália, disputado em Melbourne no circuito Albert Park e chegou à sua 11ª vitória na carreira.
O novo regulamento não surtiu o efeito esperado. Nem o KERS e nem a asa móvel ajudaram a transformar a corrida em algo diferente de um festival de pit stops – foram 48 no total, incluindo os abandonos e os dois drive throughs que aconteceram ao longo da corrida.
A maioria optou por apenas duas paradas e alguns outros por três. Mas o espanto ficou por conta de Sergio Perez: 23 voltas com um jogo e as demais 35 com o segundo. Chegou a fazer a volta mais rápida no decorrer da prova e terminou em sétimo lugar. Assim, o piloto de 21 anos "quase" entrou para as estatísticas da categoria como o 315º a marcar pontos na história (o primeiro mexicano desde Hector Rebaque, há 30 anos!) e também como um dos mais jovens. Mas lamentavelmente foi desclafissido juntamente com seu companheiro de equipe por usarem carros fora das especificações do regulamento. Uma pena.
Nota positiva, igualmente, para o também estreante Paul Di Resta, que andou entre os dez primeiros e na frente também de Adrian Sutil. Acabou em 12º, fora da zona de pontuação, mas cumpriu sim uma boa corrida. E, claro, para o russo Vitaly Petrov, que levou a Renault ao pódio numa corrida sem nenhum erro, consistente e eficiente. Único representante do país na história da F-1, ele coloca o país no mapa-mundi da categoria de forma definitiva. E é o 198º nome a subir num pódio em 61 anos de existência do Mundial de Pilotos.
Lewis Hamilton chegou em 2º lugar, mas sua posição corre riscos reais: o assoalho do carro se soltou na metade final da corrida e os comissários, caso verifiquem um desgaste acima do limite tolerável, poderão desclassificá-lo nas próximas horas. O resultado, portanto, é extra-oficial e caso Lewis perca a posição, Petrov herda o 2º lugar e Alonso, os pontos da terceira posição.
A maioria optou por apenas duas paradas e alguns outros por três. Mas o espanto ficou por conta de Sergio Perez: 23 voltas com um jogo e as demais 35 com o segundo. Chegou a fazer a volta mais rápida no decorrer da prova e terminou em sétimo lugar. Assim, o piloto de 21 anos "quase" entrou para as estatísticas da categoria como o 315º a marcar pontos na história (o primeiro mexicano desde Hector Rebaque, há 30 anos!) e também como um dos mais jovens. Mas lamentavelmente foi desclafissido juntamente com seu companheiro de equipe por usarem carros fora das especificações do regulamento. Uma pena.
Nota positiva, igualmente, para o também estreante Paul Di Resta, que andou entre os dez primeiros e na frente também de Adrian Sutil. Acabou em 12º, fora da zona de pontuação, mas cumpriu sim uma boa corrida. E, claro, para o russo Vitaly Petrov, que levou a Renault ao pódio numa corrida sem nenhum erro, consistente e eficiente. Único representante do país na história da F-1, ele coloca o país no mapa-mundi da categoria de forma definitiva. E é o 198º nome a subir num pódio em 61 anos de existência do Mundial de Pilotos.
Lewis Hamilton chegou em 2º lugar, mas sua posição corre riscos reais: o assoalho do carro se soltou na metade final da corrida e os comissários, caso verifiquem um desgaste acima do limite tolerável, poderão desclassificá-lo nas próximas horas. O resultado, portanto, é extra-oficial e caso Lewis perca a posição, Petrov herda o 2º lugar e Alonso, os pontos da terceira posição.
Vitaly Petrov |
Registre-se que o espanhol fez muito mais com a Ferrari, um carro que ainda não é competitivo, do que Felipe Massa, que fez uma corrida mediana e chegou apenas em nono. Alonso foi agressivo e veloz durante várias voltas. Faltou ter mais tempo para o asturiano poder alcançar Vitaly Petrov e, talvez, dar o troco do que não conseguiu em Abu Dhabi. Suprema ironia: ele acabou ficando atrás do russo pela segunda corrida consecutiva… Será que o russo tá virando a pedra no sapato do Alonso???
Outros destaques negativos, além da corrida fraca de Massa, foram Mark Webber, que levou uma surra durante todo o fim de semana do parceiro Vettel, culminando com o nocaute na prova, onde o australiano pouco (ou nada) fez. Quinto lugar com o carro que tem, convenhamos, é um péssimo resultado. E Rubens Barrichello, com um erro de principiante ao tentar ultrapassar Nico Rosberg, manchou sua recuperação após cair para a última colocação, tendo que passar nos boxes para cumprir um drive through em razão do contato com a Mercedes do alemão, que os comissários julgaram como uma manobra evitável. Depois, já distante dos pontos, o piloto da Williams abandonaria a disputa com problemas de câmbio.
A primeira etapa mostra que a Red Bull está acima das demais, mesmo com a má corrida de Webber. A McLaren tem um carro melhor que o da Ferrari, acreditem. E entre os times médios, a Sauber destacou-se pondo os dois carros nos pontos numa abertura de campeonato, o que não fazia desde 2001, quando revelou um certo Kimi Räikkönen. Mas foi desclassificada.
Vamos aguardar e ver se o resultado será mantido ou se Hamilton será desclassificado.
Agora, acordar às 3h da madruga é duro...
Confira o resultado final do GP da Austrália, em Melbourne (307,574 quilômetros):
1 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 58 voltas em 1h29m30s259
2 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - a 22s297
3 - Vitaly Petrov (RUS/Renault-Lotus) - a 30s560
4 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 31s772
5 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - a 38s171
6 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - a 54s300
7 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 1m25s100
8 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - a 1 volta
9 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - a 1 volta
10 - Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - a 1 volta
11 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - a 1 volta
12 - Nick Heidfeld (ALE/Renault-Lotus) - a 1 volta
13 - Jarno Trulli (ITA/Lotus-Renault) - a 2 voltas
14 - Jerome D'Ambrosio (BEL/MVR-Cosworth) - a 3 voltas
Não terminaram:
Timo Glock (ALE/MVR-Cosworth) - a 8 voltas/mecânico
Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - a 9 voltas/câmbio)
Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 36 voltas/acidente
Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault) - a 39 voltas/mecânico
Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 39 voltas/mecânico
Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth) - a 48 voltas/pane mecânica
Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari) - desclassificado
Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - desclassificado
Melhor volta: Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m28s947, na 55ª
Outros destaques negativos, além da corrida fraca de Massa, foram Mark Webber, que levou uma surra durante todo o fim de semana do parceiro Vettel, culminando com o nocaute na prova, onde o australiano pouco (ou nada) fez. Quinto lugar com o carro que tem, convenhamos, é um péssimo resultado. E Rubens Barrichello, com um erro de principiante ao tentar ultrapassar Nico Rosberg, manchou sua recuperação após cair para a última colocação, tendo que passar nos boxes para cumprir um drive through em razão do contato com a Mercedes do alemão, que os comissários julgaram como uma manobra evitável. Depois, já distante dos pontos, o piloto da Williams abandonaria a disputa com problemas de câmbio.
A primeira etapa mostra que a Red Bull está acima das demais, mesmo com a má corrida de Webber. A McLaren tem um carro melhor que o da Ferrari, acreditem. E entre os times médios, a Sauber destacou-se pondo os dois carros nos pontos numa abertura de campeonato, o que não fazia desde 2001, quando revelou um certo Kimi Räikkönen. Mas foi desclassificada.
Vamos aguardar e ver se o resultado será mantido ou se Hamilton será desclassificado.
Agora, acordar às 3h da madruga é duro...
Confira o resultado final do GP da Austrália, em Melbourne (307,574 quilômetros):
1 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 58 voltas em 1h29m30s259
2 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - a 22s297
3 - Vitaly Petrov (RUS/Renault-Lotus) - a 30s560
4 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 31s772
5 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - a 38s171
6 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - a 54s300
7 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 1m25s100
8 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - a 1 volta
9 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - a 1 volta
10 - Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - a 1 volta
11 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - a 1 volta
12 - Nick Heidfeld (ALE/Renault-Lotus) - a 1 volta
13 - Jarno Trulli (ITA/Lotus-Renault) - a 2 voltas
14 - Jerome D'Ambrosio (BEL/MVR-Cosworth) - a 3 voltas
Não terminaram:
Timo Glock (ALE/MVR-Cosworth) - a 8 voltas/mecânico
Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - a 9 voltas/câmbio)
Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 36 voltas/acidente
Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault) - a 39 voltas/mecânico
Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 39 voltas/mecânico
Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth) - a 48 voltas/pane mecânica
Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari) - desclassificado
Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - desclassificado
Melhor volta: Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m28s947, na 55ª
3 comentários:
tô acompanhando a F1 e acho que o título será do Vettell de novo André. abraço
se a ferrari nao mudar o carro como fez a mclaren, o vettel será campeão de novo
Avante amigo André, na F1 admirei qdo Emerson Fittipaldi conquistou, na década de setenta, os campeonatos mundiais - sei lá, minha memória ofusca. O que me lembro era mesmo do pôster dele ( Emerson F.) na parede da casa de um amigo... Como eu desejava comprar aquele pôster nas bancas de jornais!
Um abraço.
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